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A Guerra da Ucrânia tem atraído muita atenção dos veículos de comunicação e, com isso, as pessoas passam a ter mais informações sobre o que está acontecendo e, consequentemente, se sensibilizam com a situação. Nestes últimos meses, o país do Leste Europeu passou a receber muita ajuda financeira, abertura de fronteiras para os refugiados, maior apoio militar, etc.
Porém, só em 2022, já existem, aproximadamente, mais 28 conflitos ou violentos combates armados, segundo dados do Armed Conflict Location & Event Data Project (ACLED), projeto que mapeia a violência política e protestos em todo o mundo. Um dado alarmante sobre a situação de outros países, mas que não tem a mesma visibilidade que a Ucrânia.
Para tratar sobre a seletividade na hora de doar e a influência da visibilidade concedida pelos veículos de comunicação para certas pautas, o podcast Aqui se Faz, Aqui se Doa, produzido pelo Instituto MOL, recebeu a Head de Parcerias com o Setor Privado do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), Samantha Federici.
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Para Samantha, o espaço midiático favorece o entendimento das pessoas quanto à situação daquele país e o quanto é urgente e necessário que a ajuda chegue até quem está precisando. “Os veículos de comunicação estimulam a solidariedade e acabam gerando essa vontade nas pessoas de se engajar e de apoiar causas humanitárias, mesmo aquelas que nunca doaram e passam a ser doadores”, apontou.
A atenção momentânea, além de estimular doações, pode ajudar a criar um hábito de contribuição recorrente — essencial para a manutenção das atividades de organizações da sociedade civil em todo o mundo. “A gente precisa mostrar para as pessoas a importância de apoiar regularmente e ter mecanismos que favoreçam, que estimulem a doação de maneira mais ampla”, explicou.
O podcast Aqui se Faz, Aqui se Doa é produzido pelo Instituto MOL com apoio do Movimento Bem Maior, Morro do Conselho Participações e Ambev, e divulgação do Infomoney.