Preços de importação na Alemanha crescem 32,7% em agosto, maior taxa desde 1974

Em agosto, as importações de energia foram 162,4% mais caras do que no mesmo mês de 2021; maior influência veio do gás natural

Roberto de Lira

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Os preços de importação na Alemanha subiram 32,7% em agosto deste anos em relação ao mesmo mês do ano passado, informou nesta sexta-feira (7) o departamento federal de estatística do país (Destatis). É o maior valor desde março de 1974 (quando havia subido 35,0% em relação a março de 1973). Os altos preços da energia explicam a variação recorde

Em comparação com julho de 2022, os preços das importações subiram 4,3% em agosto de 2022.

Em agosto de 2022, as importações de energia foram 162,4% mais caras do que em agosto de 2021 (+18,9% em relação a julho de 2022). A maior influência na taxa nessa classe veio do preço do gás natural com um acréscimo de 306,3%, seguido do petróleo bruto, com alta de 58,8%.

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Excluindo petróleo bruto e derivados de petróleo, os preços de importação subiram 30,1% em agosto de 2022 em relação a agosto de 2021, e +5,6% em relação a julho de 2022.

Exportação

Já o índice de preços de exportação foi 18,6% maior em agosto de 2022 do que em agosto de 2021. A mesma variação em relação ao ano anterior havia sido registrada pela última vez em outubro de 1974, durante a primeira crise do petróleo (+18,6% em relação a outubro de 1973).

Os preços de exportação subiram 2,1% em agosto de 2022 ante julho. O aumento também foi causado principalmente pela evolução dos preços da energia. As exportações de energia ficaram 223,3% mais caras do que em agosto de 2021. A maior influência veio outra vez doo aumento do preço do gás natural, com um acréscimo de 343,4%.