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Os preços das novas residências na China mantiveram em fevereiro a tendência de alta verificada em janeiro, segundo dados do National Bureau of Statistics (NBS). Os preços nas quatro cidades classificadas como de primeira linha (Pequim, Xangai, Shenzhen e Guangzhou) subiram 0,2% na comparação mensal, mesma taxa de crescimento verificada um mês antes.
Já o preço médio de uma casa nova em 70 cidades de médio e grande porte na China continental subiu 0,3% em fevereiro, depois de ficar praticamente estável em janeiro
Em fevereiro, 55 das 70 cidades grandes e médias chinesas tiveram aumentos mensais nos preços de novas residências, acima das 36 contabilizadas em janeiro e maior número de cidades em alta desde julho de 2021. Enquanto isso, 40 cidades tiveram preços de casas de revenda mais altos, ante 13 no mês anterior.
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Sheng Guoqing, estatístico sênior do departamento, disse à agência de notícia Xinhua que o efeito das políticas do governo para estabilizar o mercado imobiliário tem aparecido gradualmente e que isso desencadeou a demanda por moradias.
Em 31 cidades de segunda linha, os preços das casas novas subiram 0,4%, acelerando em relação ao aumento de 0,1% do mês anterior.
As novas moradias em 35 cidades de terceiro escalão viram os preços subirem 0,3%, revertendo uma queda de 0,1% registrada em janeiro.
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Sinais de aquecimento também foram vistos no mercado de segunda mão, com os preços subindo 0,7% e 0,1% mês a mês nas cidades de primeiro e segundo nível, respectivamente, encerrando uma sequência de quedas. Nas cidades de terceiro nível foi registrada estabilidade.
O jornal South China Morning Post informou que o preço médio de uma casa nova na China aumentou 4,1% em termos anuais, para 10.588 yuans (US$ 1.533) por metro quadrado nos primeiros dois meses de 2023, o primeiro aumento em 11 meses.