Professora de Harvard Claudia Goldin ganha Nobel de Economia de 2023

Professora da Universidade de Harvard é a terceira mulher vencedora do prêmio

Equipe InfoMoney

Claudia Goldin, vencedora do Nobel de Economia de 2023 (Foto: Niklas Elmehed © Nobel Prize Outreach)
Claudia Goldin, vencedora do Nobel de Economia de 2023 (Foto: Niklas Elmehed © Nobel Prize Outreach)

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(Bloomberg) – Claudia Goldin recebeu o Prêmio Nobel de Economia pela pesquisa sobre os resultados do mercado de trabalho das mulheres.

Goldin receberá um prêmio de 11 milhões de coroas suecas (US$ 1 milhão), informou a Real Academia Sueca de Ciências em Estocolmo em comunicado na segunda-feira. Nascida em 1946 em Nova York, Goldin é professora na Universidade de Harvard.

Os estudos de Goldin mostraram que, parte da explicação para que, ainda hoje, ocorra uma grande disparidade salarial e de oportunidades entre homens e mulheres (gender gap, em inglês) é a fase da vida em que mulheres precisam decisões importantes para suas carreiras, ainda muito jovens, como quando devem fazer escolhas sobre a maternidade, por exemplo.

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“Se as expectativas das mulheres jovens forem formadas pelas experiências das gerações anteriores – por exemplo, das suas mães, que não voltaram a trabalhar até os filhos crescerem – então o desenvolvimento será lento”, destacou a instituição responsável pela premiação, em nota.

Os laureados do ano passado foram Ben Bernanke, Douglas W. Diamond e Philip H. Dybvig pela investigação sobre bancos e crises financeiras. Os ganhadores anteriores do prêmio incluem Paul Krugman, Joseph Stiglitz, Milton Friedman e Robert J. Shiller.

Três mulheres já receberam o prêmio em ciências econômicas, sendo as outras duas Elinor Ostrom em 2009 e de Esther Duflo em 2019.

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Prêmios anuais para conquistas em física, química, medicina, literatura e paz foram estabelecidos no testamento de Alfred Nobel, que morreu em 1896.

O prémio de ciências econômicas foi criado pelo banco central da Suécia em 1968, denominado Prêmio Sveriges Riksbank em Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel.

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(com Bloomberg)