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O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse neste domingo, 22, não ter uma estimativa exata para a porcentagem da população que pegará o novo coronavírus, mas apontou que a velocidade de transmissão da covid-19 tende a se reduzir muito quando metade das pessoas já adquiram o vírus.
“O que a gente sabe é que quando passa de 50% da população infectada, o vírus já não consegue multiplicar mais na mesma velocidade. Se vai ser 50%, 60% ou 70% da população, isso é secundário. Em saúde, dois mais dois, pode ser quatro, três e meio. Cada organismo é diferente, cada população é diferente”, respondeu.
O ministro pediu ainda que os secretários municipais de saúde coloquem os cuidadores de idosos na lista de pessoas a serem vacinadas contra a gripe comum nesse primeiro momento.
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EUA
Mandetta avaliou que os Estados Unidos provavelmente serão o País mais parecido com o Brasil no enfrentamento do coronavírus, devido às características dos dois países.
“Temos um comportamento de vírus da Itália, o que nos deixou mais preocupados. As faixa etárias e população por metro quadrado nos diferem. Eles têm vantagem no sistema de saúde, mais estruturado e com mais dinheiro”, comparou.
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Já os EUA são o primeiro país continental como o Brasil a passar pela pandemia. “Vamos ver o que vai acontecer nos EUA, pois os comportamentos são parecidos” completou.
Fake News
Mandetta criticou o que chamou de “doença das fake news”.
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“Fizeram um áudio dizendo que era minha voz falando sobre determinadas coisas. Eu não gravo absolutamente nada de áudio, não sei nem como usa. Tudo o que eu falar vai ser dito claramente sempre à frente das câmeras”, afirmou. “Os doentios da fake news gosta de se travestir da autoridade de alguém para causar comoções, passar trotes, assustar as pessoas”, completou.
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