Receita de serviços atinge recorde para meses de julho, diz FecomercioSP

Setor faturou R$ 54,502 bilhões em julho na cidade de São Paulo e acumula alta de 11,6% em 12 meses e de 9,9% em 2022

Estadão Conteúdo

São Paulo mostrou a desaceleração mais forte na leitura do IPC-S (Paulo Fridman/Corbis via Getty Images)
São Paulo mostrou a desaceleração mais forte na leitura do IPC-S (Paulo Fridman/Corbis via Getty Images)

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O setor de serviços da cidade de São Paulo faturou R$ 54,502 bilhões em julho, informou nesta quarta-feira (19) a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado (FecomercioSP). O montante representa um recorde para o mês na Pesquisa Conjuntural do Setor de Serviços (PCSS), iniciada em 2010.

Com o resultado, o faturamento real do setor de serviços acumula alta de 11,6% em 12 meses e de 9,9% em 2022. A receita contabilizada em julho de 2022 representa um aumento de 3,7% na comparação com o mesmo mês de 2021, segundo os dados da FecomercioSP.

Na abertura da pesquisa, o segmento de turismo, hospedagem, eventos e assemelhados registrou um aumento de 136,7% das suas receitas em julho, na comparação interanual. Em seguida, aparecem outros serviços (22,4%), construção civil (14,2%) e jurídicos, econômicos e técnico-administrativos (12,2%).

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Completam a lista de setores com crescimento das receitas reais: conservação, limpeza e reparação de bens móveis (6,2%); Simples Nacional (6,0%); mercadologia e comunicação (5,2%); e educação (4,4%).

Em contrapartida, tiveram queda no faturamento real em julho, na comparação interanual, os segmentos de representação (-11,2%), técnico-científico (-9,3%), agenciamento, corretagem e intermediação (-9,0%), saúde (-8,2%) e serviços bancários, financeiros e securitários (-6,2%).

A PCSS utiliza informações baseadas nos dados de arrecadação do Imposto sobre Serviços (ISS) da cidade de São Paulo, por meio de um convênio entre a FecomercioSP e a Secretaria da Fazenda do município.