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SÃO PAULO – O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu um pedido do partido Rede Sustentabilidade sobre a celeridade da aprovação da CoronaVac, vacina contra Covid-19 feita pelo Instituto Butantan em parceria com a Sinovac. O partido quer que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprove o pedido de uso emergencial da vacina CoronaVac, de prevenção à Covid-19, em até 72 horas. As informações são da Folha de S. Paulo.
O pedido foi protocolado e enviado ao ministro Ricardo Lewandowski. Na última sexta-feira (8), foi Lewandowski que concedeu a liminar (decisão de caráter provisório) que suspendeu a possibilidade de o governo federal requisitar seringas, agulhas e outros insumos destinados ao plano estadual de vacinação de São Paulo.
Na última quinta-feira (7), o governo paulista pediu a autorização do uso emergencial da CoronaVac à Anvisa e informou que a eficácia ficou em 78% em casos leves – percentual que ultrapassa o mínimo exigido para aprovação, que é de 50%, segundo os parâmetros definidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e seguidos pela Anvisa.
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Em entrevista à Globo News nesta segunda-feira (11), Jean Gorinchteyn, secretário estadual de Saúde de São Paulo, afirmou que os dados da eficácia global dos testes da CoronaVac (casos leves, moderados e graves) realizados no Brasil serão apresentados em coletiva de imprensa no Instituto Butantan nesta terça-feira (12).
O documento protocolado pela Rede solicita também, segundo a Folha, mais transparência no processo de análise dos pedidos emergenciais. De acordo com o pedido, a Anvisa deveria expor a situação atual dos processos das vacinas produzidas pelo Instituto Butantan e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a fim de possibilitar a comparação das duas análises. A Fiocruz produz o imunizante desenvolvido pela farmacêutica americana AstraZeneca e pela Universida de Oxford.
A Anvisa solicitou mais informações ao Butantan, que afirmou que vai enviá-las o mais rápido possível. Em São Paulo, a promessa é de que a campanha de vacinação terá início em 25 de janeiro.
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O InfoMoney entrou em contato com a Rede para entender mais detalhes sobre o pedido, mas ainda não obteve retorno. Por ora, o documento é apenas um pedido do partido e o STF não se pronunciou sobre a situação.
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