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SÃO PAULO – O noticiário corporativo foi bastante movimentado nesta sexta-feira (30), com diversas empresas repercutindo os resultados do primeiro trimestre de 2021. Entre os ativos que compõem o Ibovespa, destaque para Fleury (FLRY3, R$ 25,55, +0,08%) e Unidas (LCAM3, R$ 26,37, +1,70%), que conseguiram fechar em alta, apesar de perderem força junto com o restante da bolsa durante a tarde.
Fora do índice, os ativos da Irani (RANI3, R$ 6,86, +7,69%) saltaram mais de 7%, os papéis da Duratex (DTEX3, R$ 23,70, +7,92%) dispararam quase 8% e Grendene (GRND3, R$ 8,17, +4,48%) subiu cerca de 1%, após divulgarem seus balanços.
Já os ativos da Lojas Renner (LREN3, R$ 40,40, +1,08%), por sua vez, perderam força após chegarem a subir 4,45% na máxima do dia após a oferta de ações da companhia. Mesmo assim, os papéis fecharam em alta.
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Entre as quedas, ficaram os ativos de Vale (VALE3, R$ 110,03, -1,72%) e siderúrgicas como CSN (CSNA3, R$ 49,19, -2,09%), Usiminas (USIM5, R$ 22,45, -1,48%) e Gerdau (GGBR4, R$ 33,22, -3,40%), depois de fortes altas recentes e também repercutindo os dados da China.
O crescimento da atividade industrial da China desacelerou e ficou abaixo das expectativas em abril, uma vez que gargalos de oferta e aumento dos custos pesaram sobre a produção e a demanda externa perdeu força. O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) oficial para a indústria do país caiu a 51,1 em abril de 51,9 em março. Ele permaneceu acima da marca de 50 que separa crescimento de contração, mas ficou abaixo dos 51,7 esperados em pesquisa da Reuters com analistas.
A Equatorial (EQTL3, R$ 25,09, -3,09%) fechou com forte queda após não conseguir vencer nenhum dos blocos do leilão de concessão da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) ocorrido nesta tarde. A companhia era uma das promessas do leilão, que superou as expectativas do governo, arrecadando cerca de R$ 22,7 bilhões com três blocos. A expectativa inicial era de uma arrecadação de R$ 10,6 bilhões. O bloco 3, contudo, foi declarado sem vencedor, algo que não era previsto pelo governo do estado do Rio de Janeiro.
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Confira os destaques:
Lojas Renner (LREN3, R$ 40,40, +1,08%)
Em destaque no noticiário corporativo, as ações vendidas em follow-on pela Lojas Renner foram precificadas a R$ 39, levando a uma captação pela varejista de R$ 3,978 bilhões.
A quantidade de papéis inicialmente ofertada poderia ter sido acrescida em até 35%, o que a companhia acabou não fazendo.
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A Renner tem a intenção de usar o dinheiro levantado para o desenvolvimento e fortalecimento do ecossistema de moda e lifestyle da companhia por meio de iniciativas orgânicas e/ou inorgânicas.
Duratex ([ativo=DTEX3], R$ 23,70, +7,92%)
A Duratex teve lucro líquido de R$ 172,699 milhões no período, alta de 232,2% frente os três primeiros meses do ano passado.
“Este resultado foi influenciado pelos benefícios capturados nos projetos de eficiência, assim como o desempenho financeiro favorável, sobretudo devido à queda no patamar da taxa de juros e variação cambial. Vale ressaltar ainda que, no 1T20, o lucro líquido foi favorecido pela maior variação do ativo biológico, devido à apuração de inventário do ativo florestal aportado na joint venture de Celulose Solúvel”, explica a companhia.
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A receita líquida consolidada foi de R$ 1,768 bilhão no trimestre, alta de 52,2% na comparação anual. Enquanto isso, o Ebitda somou R$ 464, 610 milhões, 74,4% superior em comparação com igual período do ano passado.
O Credit Suisse comentou os resultados divulgados para a Duratex para o primeiro trimestre, que classificou como fortes. O Ebitda ficou 15% acima de sua estimativa e 25% acima daquela do consenso do mercado.
O banco mantém recomendação outperform para a Duratex, já que espera que a empresa se beneficie de um ciclo de vários anos de crescimento da atividade de construção no Brasil, impulsionada por taxas de juros mais baixas, retomada da confiança do consumidor e estoques baixos de unidades residenciais. O preço-alvo é de R$ 25, frente aos R$ 21,96 de fechamento na quinta pelos papéis da empresa.
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O Bradesco BBI destaca que o Ebitda com painéis de madeira subiu 158% em comparação com o patamar de um ano antes, devido a preços realizados mais altos e volumes fortes. A margem Ebitda da Deca caiu de 23% no trimestre anterior para 14%, mas fica acima daquela do mesmo período de 2020. A queda se deve a volumes mais baixos e a preços mais altos.
O banco tem recomendação neutra para a Duratex, com preço-alvo de R$ 23.
Unidas (LCAM3, R$ 26,37, +1,70%)
O grupo de aluguel de veículos e gestão de frotas Unidas teve lucro líquido recorde de R$ 231,4 milhões no primeiro trimestre, quase três vezes (alta de 190,9%) acima do resultado obtido no mesmo período de 2020, apesar da incidência de novas medidas de isolamento social no trimestre.
O resultado veio com crescimentos nas diárias de aluguel de veículos (3,1%) e também na tarifa média (3,5%), enquanto na área de terceirização de frotas houve aumentos de 16% no número de diárias e de 17,4% na tarifa mensal. Em seminovos, a empresa registrou expansão de 47,5% no preço médio e alta de 1,3% no número de veículos vendidos.
A geração de caixa da Unidas, que está aguardando aval do Cade para a oferta de aquisição feita pela rival Localiza, medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) saltou 68,6%, para R$ 528 milhões. A margem disparou de 52,5% para 75,1%.
“Com a oferta de veículos zero quilômetro km ainda baixa e o aumento significativo dos preços, a demanda por veículos seminovos continua crescendo e os resultados só não foram ainda mais robustos por conta da necessidade de manter a operação de locação coberta”, afirmou a Unidas no balanço.
A receita líquida consolidada atingiu R$ 1,6 bilhão no período, alta de 33% em relação aos três meses encerrados no fim de março.
A companhia terminou o trimestre passado com uma frota 166.125 veículos, dos quais 95.745 na área de terceirização e 66.900 em aluguel de carros. Um ano antes, divisão de gestão de frotas tinha 84.334 veículos e a de aluguel de carros 80.815.
A Unidas investiu R$ 1,1 bilhão em frota no primeiro trimestre, correspondendo à compra de 15,9 mil carros. As vendas de veículos foram maiores: 16.683 carros.
O Bradesco BBI destacou que o Ebitda ficou 11% acima da estimativa do banco e 17% acima do consenso do mercado.
As receitas fortes foram impulsionadas pela alta na receita com aluguéis, aumento dos preços médios de aluguel. A receita de gestão de frotas subiu 35,2%. E o preço médio por carro vendido subiu 48% na comparação anual, para R$ 55.100. A performance operacional positiva da empresa e o mercado de carros usados forte fez com que a margem Ebitda se expandisse.
O banco mantém sua avaliação outperform (expectativa de valorização dentro da média do mercado) para a empresa, com preço-alvo de R$ 39, devido à demanda por aluguéis de carros e liquidez de caixa. O banco diz que a empresa está sendo negociada por 11% abaixo do preço implícito pela proposta de fusão com a Localiza.
O Credit Suisse classificou os resultados como sólidos, com Ebitda 6% acima de suas estimativa, e a receita líquida em linha, impulsionadas pelo Ebitda de vendas de carros usados, com margem de 14%. O banco mantém recomendação outperform para a empresa, com preço-alvo de R$ 33.
Grendene (GRND3, R$ 8,17, +4,48%)
A Grendene teve um lucro líquido de R$ 129,2 milhões no primeiro trimestre de 2021, valor 334% acima do registrado em igual período de 2020, impulsionado pela alta nas vendas no exterior e no mercado interno, enquanto houve maior eficiência nas despesas operacionais.
O Ebitda teve alta de 109%, a R$ 127,1 milhões. A margem Ebitda foi a 24,3%, alta de 8 pontos percentuais, uma vez que a receita líquida da companhia subiu 41%, totalizando R$ 523,3 milhões.
As vendas tiveram alta de 37% em receita no mercado interno e 33,9% em volume. A receita com exportações teve alta de 61%, enquanto o volume subiu 44,6%.
Já as despesas operacionais tiveram alta de 16,5%, inferior ao incremento das vendas no período.
Transmissão Paulista (TRPL4, R$ 27,00, +0,19%)
A transmissora de energia Isa Cteep, controlada pelo grupo colombiano Isa, reportou um lucro líquido de R$ 308,1 milhões no primeiro trimestre, praticamente estável frente ao mesmo período do ano anterior, embora com importante avanço nos ganhos operacionais.
O Ebitda da companhia teve alta de 16,7% na comparação anual, a R$ 696,8 milhões, enquanto o Ebitda ajustado subiu 28,5%, para R$ 770,4 milhões.
“É um crescimento importante, alinhado com a estratégia”, disse à Reuters o presidente da elétrica, Rui Chammas, ao destacar o aumento de 4,8% nos investimentos durante o período, para R$ 290,9 milhões.
Os aportes em reforços e melhorias dispararam 726,8% frente a 2020, somando R$ 58,7 milhões, em meio a planos da Cteep de aumentar os recursos direcionados a esses empreendimentos, modernizando sua rede e trocando equipamentos antigos.
Light (LIGT3, R$ 17,52, -0,50%)
A Light informou nesta sexta-feira que assembleia geral extraordinária aprovou o grupamento da totalidade das ações de emissão da elétrica à razão de cem para uma, segundo fato relevante.
Também foi aprovado o simultâneo desdobramento de cada ação grupada na proporção de uma para cem, diante da existência de um grande número de acionistas da companhia detentores de participações acionárias inferiores a cem, cuja maioria se encontra na condição de inativo.
Segundo a Light, essa condição gera significativo volume de serviços e custos operacionais para a companhia.
Simultaneamente, os valores mobiliários negociados no mercado americano (ADR) também serão grupados e desdobrados, disse a empresa.
As operações não resultarão em alteração do valor do capital social da Light, e os direitos conferidos pelas ações de emissão da companhia a seus titulares também não serão modificados.
Irani (RANI3, R$ 6,86, +7,69%)
A Irani Papel e Embalagem lucrou R$ 56,70 milhões no primeiro trimestre de 2021, um montante 215% acima do obtido em igual período do ano passado
A receita líquida subiu 50,7% no primeiro trimestre na comparação anual, a R$ 356,16 milhões. A alta ocorre em função da alta nos preços dos produtos nos segmentos embalagem de papelão ondulado e papel para embalagens, além do real desvalorizado, que favorece a exportação. Houve também o aumento do volume e de preços do segmento florestal RS e resinas.
O Ebitda ajustado subiu 92% no primeiro trimestre, a R$ 100,34 milhões.
Fleury (FLRY3, R$ 25,55, +0,08%)
A rede de laboratórios registrou um lucro líquido de R$ 118,6 milhões no primeiro trimestre de 2021, valor 102% superior ao do mesmo período do ano passado. O número também bateu a média das expectativas dos analistas segundo a Refinitiv, que apontava para um lucro de R$ 97,31 milhões no período.
Já o Ebitda do Fleury foi de R$ 285,5 milhões, um crescimento de 45,7% ante o primeiro trimestre de 2020 e maior que os R$ 251,77 milhões esperados pelos analistas.
A receita líquida, por sua vez, foi de R$ 893,8 milhões, número 25,2% acima do registrado nos primeiros três meses do ano passado e superior aos R$ 855,3 milhões que o mercado projetava.
O Morgan Stanley destacou que a recuperação das receitas continua, apoiada por mais procedimentos eletivos e exames de Covid, que representaram 10% da receita. Os negócios B2B tiveram desempenho forte, positivos em relação a Rede D’Or e Hermes Pardini, mas negativos em relação a Notre Dame e Hapvida.
A receita líquida subiu em linha com as estimativas, devido a uma recuperação de procedimentos eletivos e uma base comparativa menor, já que o desempenho de março de 2020 foi afetado por medidas de isolamento. As marcas do Rio de Janeiro foram um destaque.
O Ebitda ajustado ficou 7% acima da expectativa do Morgan Stanley e 13% acima do consenso do mercado. A margem Ebitda ajustada ficou 0,9 ponto percentual acima da expectativa do Morgan Stanley. Se ajustada em R$ 2,5 milhões por receitas não recorrentes, ficaria 0,7 ponto percentual acima.
O banco destaca que a plataforma Saúde ID gerou R$ 6 milhões em receitas adicionais, ganhando tração. De 1,1 milhão de clientes atendidos, 9,8% vieram por meio da plataforma no primeiro trimestre, duas vezes mais do que no quarto trimestre de 2020. Além disso, a telemedicina ganha espaço, com 40% dos clientes em cidades onde o Fleury não tem unidades físicas.
O banco prefere a Rede D’Or em uma aposta para a reabertura do mercado de saúde, destacando que a Covid tem levado a uma ocupação extremamente alta dos hospitais e, potencialmente, a receitas mais altas. O Morgan Stanley mantém avaliação underweight para o Fleury, com preço-alvo de R$ 28.
O Credit Suisse, por sua vez, destacou que os dados indicam crescimento expressivo da receita líquida na comparação anual, com contribuição expressiva dos testes para Covid, frente a resultados anteriores impactados pelas medidas de isolamento físico. O banco ressalta que a empresa foi capaz de manter seus custos e gastos em linha com aqueles do quarto trimestre de 2020, o que levou a lucratividade mais alta do que os níveis pré-Covid.
O banco avalia que a atual situação atual da pandemia não permite ter uma visibilidade boa sobre a demanda, já que as pressões podem tanto trazer resultados positivos, como mais exames de PCR, quanto impactar negativamente, reduzindo exames de rotina.
Mas o banco ressalta que a empresa continua a trabalhar com diversificação. Sob a nova gestão, a empresa começou a publicar novos indicadores sobre sua base de usuários, que o banco define como “essenciais” para demonstrar sua habilidade para vender serviços ambulatoriais. O banco mantém cautela ao considerar valor adicional pelas novas linhas de negócios. O Credit mantém avaliação neutra, e preço-alvo de R$ 28.
Wiz (WIZS3, R$ 11,50, +8,59%)
A Wiz fechou acordo para exclusividade na comercialização de produtos de seguros no balcão do Banco de Brasília (BRB) por 20 anos. O valor da transação não foi revelado.
Modalmais (MODL11, R$ 18,55, -7,30%)
A sessão desta sexta marca a estreia do banco digital Modalmais na B3. As units da companhia foram precificadas a R$ 20,01, em oferta que movimentou cerca de R$ 1 bilhão.
Fundada em 1995, o Modalmais é uma empresa que atua no setor financeiro com sede no Rio de Janeiro.
B3 (B3SA3, R$ 51,75, -1,52%)
A B3 informou que, em reunião na quinta, o conselho de administração tomou decisões sobre mudanças e ampliação na diretoria estatutária da empresa. A vice-presidência de operações foi reformulada. Suas funções serão atribuídas a duas novas vice-presidências, que se reportarão ao presidente.
A atual Diretora de pós-negociação, Viviane Basso, assume a posição de vice-presidente de operações. Mario Palhares, atual diretor de produtos, assume a posição de vice-presidente de operações. A B3 afirma que as mudanças também se devem a “decisão pessoal” do atual vice-presidente de operações, clearing e depositária, Cícero Augusto Vieira Neto, de deixar a equipe de liderança da B3.
Vale (VALE3, R$ 110,03, -1,72%)
A mineradora Vale teve uma subsidiária, a CPBS (Companhia Portuária Baía de Sepetiba), multada em R$ 2,38 milhões pela prefeitura de Itaguaí, no Rio de Janeiro, após inspeção e vistoria da Secretaria Municipal do Ambiente e Sustentabilidade, informou a administração da cidade na quinta. A inspeção aconteceu no Terminal de Minério de Ferro e Granéis Sólidos localizado na Ilha da Madeira, em Itaguaí.
“Ao todo foram mais de dezessete irregularidades anotadas no relatório de vistoria que vão desde a ausência de uma central de resíduos, até a Licença de Operação que está vencida há cerca de nove anos”, afirmou a prefeitura em comunicado. Procurada, a Vale não respondeu de imediato a um pedido de comentários sobre a autuação.
Alliar (AALR3, R$ 8,84, -1,12%), Fleury, Hermes Pardini (PARD3, R$ 18,81, -1,98%)
A XP iniciou a cobertura do setor de laboratórios com recomendação neutra (expectativa de valorização dentro da média do mercado) para a Alliar. O preço-alvo é de R$ 10 por ação, frente a R$ 8,94 negociados na quinta. O preço-alvo para o Fleury é de R$ 29 por ação. O do Instituto Hermes Pardini, é de R$ 21.
A XP avalia que “os laboratórios estão em uma posição difícil na cadeia de valor de saúde com poder de barganha limitado junto aos pagadores”, que são os planos de saúde. Segundo a XP, as operadoras enfrentam um cenário competitivo difícil, já que o total de beneficiários dos planos está estável desde 2016. Operadoras mais verticalizadas vêm oferecendo planos com preços mais baixos e as pressionam por preços menores.
Além disso, a XP ressalta que o número de laboratórios cresceu 70%, enquanto que o número de hospitais, por exemplo, caiu 12%. Isso pressiona seus preços e o valor das ações.
Vamos (VAMO3, R$ 41,60, +1,46%)
O Bradesco BBI comentou o anúncio pela Vamos de pagamento de R$ 71,6 milhões por 436 empilhadeiras da BYD, alugados para 26 clientes. Os contratos de aluguel valem por 36 meses. A Vamos vai pagar em dinheiro por 50% dessa aquisição no fechamento do negócio. Os outros 50% serão pagos em parcelas no decorrer de 12 meses.
O banco avalia o negócio como positivo para a Vamos, que expande dessa forma seu portfólio de produtos. Além disso, a medida está alinhada às metas de ESG (governança ambiental e corporativa) da Vamos (a fabricante é focada em veículos elétricos). O banco estima que os contratos podem render R$ 18,9 milhões em receitas, R$ 16,8 milhões em Ebitda e R$ 2,5 milhões em receitas líquidas por ano. O negócio pode adicionar R$ 0,30 em valor para o preço-alvo para a Vamos, diz o Bradesco. O banco mantém recomendação outperform (perspectiva de valorização acima da média do mercado), e preço-alvo para 2021 em R$ 40.
(com Reuters e Estadão Conteúdo)
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