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A Dexco (DXCO3) voltou a ser recomendada como outperform (performance acima do índice de referência, semelhante à compra) e teve preço-alvo para 2024 atualizado para R$ 11,00 (de R$ 8,00) pelo Bradesco BBI em relatório publicado nesta quinta (14).
Com isso, a companhia chegou a liderar altas na abertura da sessão de hoje, avançando mais de 4%. Mas o ativo perdeu força ao longo do dia e acabou fechando com uma ligeira queda de 0,5%, a R$ 7,99.
Dexco (DXCO3): Novas estimativas
“Estamos mais confiantes no ciclo de alta em seus principais negócios, ao mesmo tempo em que também reduzimos nossa taxa de desconto em 150bps”, diz o banco.
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As estimativas do BBI para EBITDA da empresa estão acima do consenso em 1% e 8%, respectivamente, em R$ 1,85 bilhão/R$ 2,2 bilhão.
“Sob nossas novas estimativas, a Dexco é negociada a 6,3x EV/EBITDA 2024E, abaixo da média do ciclo de 7,0x e bem abaixo dos 8,5x para o fundo do ciclo (estágio em que estamos)”, analisou o BBI.
Recuperação de lucratividade
O principal ponto de otimismo na análise é a perspectiva de recuperação de lucratividade a partir do ano que vem. O BBI entende que a mudança no cenário macroeconômico poderá impactar positivamente a companhia.
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Entre os “ventos da cauda macro”, como analisa o banco, estão a possibilidade de crescimento de confiança do consumidor, mais renda alta disponível e o declínio da taxa de juros. Unidos ao panorama macro estão também algumas medidas tomadas pela empresa para garantir a retomada dos lucros.
A lucratividade deve ser impulsionada, principalmente, por taxas de utilização mais altas, mixagem em melhoria e os custos mais controlados pela empresa. Para criar um “amortecedor de caixa” para a divisão, segundo o BBI, estão as vendas de madeira em pé.
Nas outras divisões da empresa, a Deca e das Cerâmicas, as margens já estariam em “um claro ponto de virada”, diz o BBI, com melhores estratégias tanto de gestão comercial quanto de custos. De acordo com o banco, a movimentação da Dexco nessas frentes já tem dado resultados.
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Riscos com atividade econômica mais lenta
Entre os riscos apresentados pelo banco para o nome estão, principalmente, a recuperação de atividade econômica em velocidade mais lenta que o esperado. Considerando que melhorias no cenário macroeconômico são esperadas para perspectiva de recuperação da empresa, a lentidão poderia frustrar as expectativas para o nome, pontua o banco.
Nas divisões da Deca e das Cerâmicas, o retorno mais vagaroso também poderia impactar as estimativas para Dexco, assim como um aumento na inflação de custos.