Ações da Vigor despencam 19,6% em sua reestreia na BM&FBovespa

Companhia volta à bolsa após a JBS concluir o processo de permuta na quinta-feira; ação chegou a cair 22,5% no intraday

Fernando Ladeira

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SÃO PAULO – Desde 2008 fora da bolsa, a Vigor (VIGR3) retornou ao mercado de ações, apresentando forte queda nesta sexta-feira (22). Operando no vermelho durante todo o pregão, as ações da companhia despencaram 19,6%, passando de R$ 7,96 – preço fixado na permuta de ações feita com a JBS (JBSS3) – para R$ 6,40.

No seu pior momento na bolsa, os papéis da companhia chegaram a valer R$ 6,17, indicando desvalorização de 22,49%. Ao todo 335 negócios foram realizados com os ativos, totalizando um giro financeiro de R$ 1,73 milhão.

A JBS decidiu pelo retorno da empresa à bolsa no início de abril, quando anunciou que trocaria até 149,7 milhões de suas ações ordinárias por papéis da Vigor. Para isso, a empresa anunciou que faria uma OPA (Oferta Pública de Aquisição), na qual recompraria seus próprios papéis e daria em troca uma ação da Vigor, avaliada em R$ 7,96. Na quinta-feira, o leilão alcançou 118,0 milhões de ações, o que resultou em um volume financeiro de R$ 1,88 bilhão. 

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Contudo, o retorno da empresa à BM&FBovespa é um fato que gera receio entre analistas. Em um momento difícil do mercado – o Ibovespa cai cerca de 1,4% no ano -, profissionais do mercado lembram que, quando a empresa fechou o capital em 2008, ela não tinha liquidez.

Formador de mercado
Desse modo, em uma tentativa de não passar por essa falta de liquidez novamente, a Vigor revelou nesta manhã ter contratado a Flow Corretora como formadora de mercado, em um contrato com duração de três anos. Ainda segundo o comunicado, a empresa possui 47,7 milhões de ações em circulação no mercado, apesar de que o número ainda precisa ser confirmado após a liquidação da OPA.

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