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A disparada das ações da Gafisa (GFSA3), em meio à disputa entre sua administração e a Esh Capital, fez com que os papéis da construtora deixassem de ser os mais alugados da bolsa.
Segundo levantamento da TC Economatica, o nível de free float, ou seja, o porcentual de ações alugadas na bolsa (quando investidores apostam na baixa do papel) recuou para 6,4%, na primeira semana de 2023.
Antes, as ações da Gafisa lideravam o ranking, com 21,5% de seu free float comprometidos com aluguel.
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Isso ocorreu após os papéis da construtora saírem de R$ 6,29, em 27 de dezembro do ano passado, para até R$ 30,70, em 5 de janeiro.
Hoje, os papéis passam por realização e recuam 27,7%, a R$ 16,67.
Neste meio tempo, porém, chegaram a bater uma uma incrível disparada, que chegou a 388%.
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Por trás do movimento, esteve a desavença entre o fundo Esh Capital e o management da Gafisa, a partir de 25 de novembro, após o conselho da construtora aprovar um aumento de capital de R$ 150 milhões – combatido pela gestora.
Com corrida pelas ações, que estavam entre as mais alugadas da bolsa, aconteceu o movimento conhecido no mercado como short squeeze.
Isso acontece quando traders, que estavam operando vendidos no papel, se viram obrigados a comprar as ações a preço de mercado, para devolvê-las aos acionistas titulares.
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Com o desmonte em massa dessas posições, o papel encontra espaço para valorizar.
Mais alugadas da bolsa
Sem a Gafisa no topo, a liderança agora pertence à administradora de shoppings Aliansce Sonae (ALSO3), com 21,5%, de nível de free float.
Conforme o relatório de Carlos André Vieira, o setor de comércio agora conta com seis representantes no top 30 do ranking do nível de free float alugado: (CEAB3, PETZ3, AMAR3, VIIA3, AMER3 e GUAR3)
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Em seguida, aparece o setor da construção civil: (MRVE3, EZTC3, CYRE3, TRIS3 e TEND3).