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A Alcoa, maior produtora de alumínio dos Estados Unidos, disse que cortará 147 mil toneladas métricas de capacidade em duas usinas de alumínio no Brasil para conter um crescente excesso global que tem pressionado os preços e tirado a competitividade de um grande número de usinas.
Os preços do alumínio têm ficado abaixo de 1.800 dólares por tonelada desde outubro, próximos ou abaixo do custo de produção de muitas usinas.
Muitas companhias, incluindo a Rusal, a maior produtora de alumínio do mundo, e a rival Rio Tinto têm fechado instalações. No entanto, grandes usinas na China, o maior produtor do mundo, não mostram sinais de cortes na capacidade de produção.
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A China responde por cerca de 30 milhões dos 50 milhões de toneladas de produção anual de alumínio do mundo inteiro.
“Os preços do alumínio só poderão subir se acontecerem cortes em larga escala na produção e na capacidade”, disse o analista Daniel Briesemann, do Commerzbank.
“Embora alguns cortes estejam sendo compensados pela abertura de nova capacidade em lugares como o Oriente Médio e outros países onde a energia é barata, isso não faz uma diferença no mercado como um todo”, acrescentou.
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A Alcoa espera cortar sua capacidade de fundição em cerca de 800 mil toneladas métricas, ou 21 por cento, depois que todos os cortes e fechamentos anunciados sejam concluídos, incluindo os das usinas de São Luís (MA) e Poços de Caldas (MG).
A Alcoa disse no mês passado que fechará sua usina em Point Henry, que existe há 50 anos, e duas usinas de laminação na Austrália. Brasil, onde os preços de energia têm crescido, sejam concluídos até o fim de maio.
A Alcoa espera contabilizar entre 40 milhões e 50 milhões de dólares em encargos de reestruturação pós-impostos, ou de 0,04 a 0,05 dólar por ação, no primeiro trimestre pelos cortes de capacidade.