Aliansce Sonae (ALSO3) lucra 3,6% a menos no segundo trimestre, a R$ 153 milhões

Companhia divulgou seus números trimestrais nesta noite de segunda-feira (14)

Felipe Moreira

Santana Parque Shopping, da Aliansce Sonae (Foto: Divulgação)
Santana Parque Shopping, da Aliansce Sonae (Foto: Divulgação)

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A Aliansce Sonae (ALSO3) registrou um lucro líquido de R$ 153 milhões em seu balanço referente ao segundo trimestre de 2023. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o número foi de R$ 158,6 milhões, houve uma retração de 3,6%.

No que diz respeito à receita líquida, a empresa alcançou R$ 636 milhões entre abril e junho, representando uma elevação de 13,9% em relação ao mesmo período de 2022.

Já a receita de locação atingiu R$ 498,3 milhões, um aumento de 11,7% versus o 2T22, “impulsionada pela expressiva redução em descontos, intensificada nos últimos trimestres”.

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O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) ajustado, por sua vez, foi de R$ 465,4 milhões, apresentando um crescimento de 16,3% em relação ao segundo trimestre de 2022.

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Os aluguéis mesmas lojas (SSR, na sigla em inglês) cresceram 11,5% no segundo trimestre de 2023.

O fluxo de caixa operacional (FFO) somou R$ 273 milhões, expansão de 27% na base anual e melhora de margem em 5 p.p.. “Esse excelente resultado é atribuído ao relevante crescimento do Ebitda, combinado à redução do custo da dívida”, diz Aliansce.

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No âmbito financeiro, a companhia registrou um resultado financeiro negativo de R$ 98,7 milhões, um recuo de 36,2% na comparação anual.

A companhia fechou junho com uma dívida líquida de R$ 4,540 bilhões.

No segundo trimestre de 2023, o Capex realizado da Aliansce foi de R$ 87,9 milhões, investidos em (i) manutenção e revitalização de seus shoppings; (ii) expansões; (iii) desenvolvimento de projetos da ALLOSTECH (nova marca da Alsotech) para soluções digitais e (iv) investimentos em equipamentos para mídia.

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Ao final do 2T23, a taxa de ocupação foi de 95,7%, uma redução de 1,2 p.p. comparada ao 2T22. “A vacância foi impactada, pontualmente, pela decisão de negociar a recuperação de grandes áreas, devolvidas por lojistas em dificuldades financeiras”, explica a empresa.