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A Aliansce Sonae (ALSO3), companhia com participação em 23 shoppings centers, registrou um prejuízo líquido de R$ 16,9 milhões no quarto trimestre de 2022, revertendo o lucro líquido de R$ 115,7 milhões, que teve no mesmo período de 2021.
O pior desempenho veio a despeito da alta de 5,4% da receita líquida, que saiu de R$ 277,6 milhões para R$ 292,6 milhões.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda na sigla em inglês) ajustado, contudo, caiu 9,3% na mesma comparação ano a ano, para R$ 205,9 milhões, sinalizando mais custos operacionais. A margem Ebitda recuou de 81,8% para 70,4%.
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“O desempenho da receita pode ser atribuído à consistente performance da receita de locação ao longo do ano. Os aluguéis atingiram R$ 903,4 milhões em 2022, com aumentos de 28,3% e 23,4%, versus 2021 e 2019”, comenta a Aliansce Sonae no documento publicado na noite desta quinta-feira (23).
Do lado dos gastos, a companhia destaca que as despesas foram impactadas por um aumento pontual em gastos com reestruturação do quadro de colaboradores, no mês de dezembro. “Na visão proforma, o Ebitda ajustado atingiu um crescimento de 14,9% em relação ao quarto trimestre de 2019”, contextualizam.
As despesas administrativas saltaram de R$ 28,2 milhões entre outubro e dezembro de 2021 para R$ 43,9 milhões no mesmo período do ano passado.
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Por fim, o resultado da Aliansce Sonae também foi impactado por um resultado financeiro negativo em R$ 60,5 milhões – número, contudo, menor do que os R$ 72,5 milhões do quarto trimestre de 2021.
“O custo médio da dívida da Aliansce Sonae foi de 13,2% no quarto trimestre de 2022, em comparação a 7,0% no quarto trimestre de 2021. O aumento pode ser explicado, principalmente, pela elevação da taxa de juros, Selic”, explicam. A empresa fechou dezembro com uma dívida líquida de R$ 479,3 milhões.
brMalls
A brMalls registrou prejuízo líquido ajustado de R$ 18,4 milhões no quarto trimestre de 2022 (4T22), revertendo lucro de R$ 48,2 milhões no mesmo intervalo de 2021.
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O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 257,9 milhões no 4T22, um crescimento de 36,6% em relação ao 4T21.
A margem Ebitda ajustada atingiu 55,8% entre outubro e dezembro, alta de 5,2 p.p. frente a margem registrada em 4T21.
A receita líquida somou R$ 462,1 milhões no quarto trimestre deste ano, crescimento de 23,8% na comparação com igual etapa de 2021.
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O aluguel mesmas lojas (SSR, na sigla em inglês) no 4T22 registrou um crescimento de 40,7% em relação ao mesmo período de 2019.