Alphabet, dona do Google, supera projeções de analistas e lucra US$ 18,5 bilhões no 2º tri, aumento de 166,2%

Segundo a companhia, resultado foi reflexo de uma maior atividade online e de um aumento dos gastos com publicidade na internet

Mariana Zonta d'Ávila

(Shutterstock)
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SÃO PAULO – A maior atividade online e um aumento dos gastos com publicidade na internet garantiram à Alphabet, dona do Google, um lucro líquido de US$ 18,5 bilhões no segundo trimestre deste ano, aumento de 166,2% em relação aos mesmos três meses de 2020. A companhia anunciou seus resultados nesta terça-feira (27), após o fechamento do pregão.

O ganho por ação ficou em US$ 27,26, ante US$ 19,34 por papel estimado por economistas consultados pela Refinitiv.

No período, a gigante de tecnologia registrou uma receita de US$ 61,9 bilhões, crescimento de 62% na base anual. O dado veio acima do esperado por economistas consultados pela Refinitiv, que estimavam receita de US$ 56,2 bilhões.

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“Nossa forte receita no segundo trimestre foi reflexo de uma maior atividade online do consumidor e de uma base ampla de gastos dos anunciantes. Mais uma vez, nos beneficiamos de uma excelente execução por nossas equipes em todas as áreas”, escreveu Ruth Porat, CFO do Google e da Alphabet, em nota.

A receita total com publicidade rendeu ao Google uma receita de US$ 50,44 bilhões, aumento de 69% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Entre os meses de abril e junho, a receita de publicidade no YouTube somou US$ 7 bilhões, aumento de 83% na base anual e acima dos US$ 6,37 bilhões estimados.

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Já o Google Cloud, que oferece plataformas de dados e ferramentas como Google Docs e Sheets, teve receita de US$ 4,63 bilhões, também superior aos US$ 4,40 bilhões projetados pelo mercado financeiro.

A companhia encerrou o trimestre com pouco mais de 144 mil funcionários.

No after market, as ações da Alphabet avançavam 0,72%, a US$ 2.755,52.

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