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SÃO PAULO – Crescimento acima do esperado dos estoques de gasolina ofuscaram euforia passageira com queda inesperada do petróleo cru, segundo dados divulgados às 11h30 (horário de Brasília) pelo Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês). Lá fora, o sentimento positivo durou pouco e os preços do petróleo operavam praticamente estáveis neste momento: enquanto o contrato futuro do Brent operava em alta de 0,17%, a US$ 46,05 o barril, o contrato WTI subia 0,04%, a US$ 44,69 o barril. Por aqui, as ações da Petrobras (PETR3, R$ 14,63, -0,14%; PETR4, R$ 13,13 +0,08%) eram negociadas entre ganhos e perdas. No melhor momento do dia, os papéis preferenciais da estatal atingiram valorização de 2,7%, a R$ 13,47.
Os estoques de petróleo nos Estados Unidos tiveram queda de 1,882 milhão de barris na semana encerrada em 23 de setembro, para 502,716 milhões de barris, informou o DoE. Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam aumento de 3,1 milhões de barris nos estoques. Os estoques de gasolina, por sua vez, tiveram crescimento de 2,027 milhões de barris na última semana, para 227,183 milhões de barris, contra expectativa de alta de 178 mil barris, segundo pesquisa feita pela Reuters.
A taxa de utilização das refinarias nos EUA caiu de 92,0% na semana anterior para 90,1% na semana até dia 23, segundo o DoE. Nesse caso, a previsão era de 91,1%. Os estoques em Cushing tiveram diminuição de 631 mil barris, para 62,083 milhões de barris. A produção média dos EUA recuou de 8,512 milhões de barris na semana encerrada no dia 16 para 8,497 milhões de barris na semana até o dia 23.
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Nesta quarta-feira, os membros da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) se reúnem para discutir um possível congelamento na produção durante o Fórum Internacional de Energia, o que também mexe com os preços da commodity no mercado internacional.