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A Ambev (ABEV3) apresentou lucro líquido de R$ 5,083 bilhões no quarto trimestre de 2022, alta de 35,7% em relação ao mesmo período de 2021.
Já o lucro ajustado foi de R$ 5,299 bilhões no quarto trimestre, 36,4% superior na comparação anual. Em 2022, o lucro ajustado cresceu 12,6%, a R$ 15,16 bilhões.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 7,109 bilhões, alta de 4,8% no conceito “reportado” e de 27,4% no conceito “orgânico”.
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A Receita Líquida foi de R$ 22,693 bilhões entre outubro e dezembro, alta orgânica de 21,5% ante igual etapa do ano anterior.
Em seu release de resultados, a companhia explica que o desempenho foi puxado principalmente pelo crescimento da receita líquida por hectolitro (ROL/hl) de 19,7% no quarto trimestre de 2022.
“Em 2023, à medida que procuramos manter nosso momentum de receita líquida construído nos últimos três anos, esperamos que nosso crescimento da receita seja mais impulsionado pelo desempenho da receita líquida por de hectolitro do que pelo volume”, escreve a companhia.
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A Ambev viu seu volume crescer 1,5% no total e chegou a 52 milhões de hectolitros. No ano, a companhia teve volume de 186 milhões de hectolitros, com R$ 14,891 bilhões de lucro líquido e R$ 23,770 bilhões em Ebitda ajustado, altas de 3%, 13,5% e 17,1% (orgânico).
A companhia afirmou ter registrado seu décimo trimestre consecutivo de alta do volume em geral. “Os resultados refletem a transformação que a Ambev vem vivendo nos últimos anos, com novos modelos de negócios e uma evolução cultural profunda. Frutos deste processo, o Zé Delivery (DTC) e o BEES (B2B) foram destaques da estratégia da companhia, assim como um portfólio com inovações e mais opções para os consumidores”, apontou.
A Ambev terminou o ano de 2022 com R$ 11,535 bilhões de caixa líquido, frente a R$ 15,411 bilhões em 2021.
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Projeções para 2023
A gigante de bebidas espera enfrentar menos pressão de custos em 2023 do que em 2022. “Em termos de custos, esperamos enfrentar menos pressão de custos de insumos do que em 2022: nossa taxa média de hedge de R$/US$ para 2023 é de 5,10 (-4,7%), e os hedges de alumínio também são um vento a favor. Assumindo os preços atuais das commodities, esperamos que nosso CPV por hectolitro excluindo depreciação e amortização em Cerveja Brasil aumente entre 6-9,9% (excluindo a venda de produtos de marketplace não-Ambev), mais ponderado no primeiro semestre do ano, dada a calendarização dos hedges de commodities”, explica a empresa.
A Ambev destaca que as projeções levam em conta diversos fatores, tais como condições gerais da economia, do mercado e do setor que escapam ao controle da companhia. “Qualquer alteração na percepção ou nos fatores pode fazer com que os resultados concretos divirjam das projeções efetuadas”, observa.
Adicionalmente, aponta que as informações referentes ao ano de 2023 são preliminares e ainda não foram objeto de revisão pelos auditores externos.
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(com Estadão Conteúdo)