Após resultados, HSBC eleva preço-alvo para ações da BR Foods para R$ 32,00

Números da empresa surpreenderam mercado; exportação, preços de grãos e real estável favorecem margens

Jenifer Corrêa

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SÃO PAULO – O HSBC elevou o preço-alvo das ações da Brasil Foods (BRFS3) em 12 meses para R$ 32,00, ante R$ 30,00, melhorando as estimativas para a empresa em 2010, após a divulgação de resultados melhores que o esperado.

Em relatório divulgado na sexta-feira (4), os analistas Pedro Herrera e Diego Maia citaram melhores mercados de exportação, preços mais moderados de grãos e real mais estável como fatores que levaram a uma recuperação mais rápida que o previsto das margens da companhia.

Sobre a aprovação da fusão entre Sadia e Perdigão, é mencionada a nova previsão da empresa de que a decisão final do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) saia até agosto e, nesse contexto, os analistas não esperam sinergias significativas até 2011.

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Projeções
Para este ano, os analistas projetam um crescimento de 4,5% nas vendas domésticas e de 2% nos volumes exportados. A receita líquida consolidada é vista em R$ 22,3 bilhões, enquanto o Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) é projetado em R$ 2,1 bilhões.

Considerando o novo preço-alvo de R$ 32,00, o potencial teórico de valorização das ações da empresa é de 37,3%, considerando a cotação de fechamento de sexta-feira (4).

A recomendação para os papéis é overweight (alocação acima da média do portfólio) e indicador de volatilidade foi retirado.