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A Aura Minerals (AURA33) teve um lucro líquido de US$ 70 milhões no terceiro trimestre de 2022, revertendo o prejuízo de US$ 14,5 milhões do mesmo período do ano passado.
A receita líquida da mineradora, focada em ouro e cobre, porém, caiu 16,4% na mesma base, para US$ 81,1 milhões – queda explicada, principalmente, por um recuo de 4,5% da produção total e das vendas, por conta principalmente de questões climáticas, e pela baixa de 6% do preço médio do preço do ouro e de 18% do preço do cobre.
Ao mesmo tempo, os custos dos produtos vendidos pela Aura Minerals subiram 1,5% na base anual, para US$ 65,3 milhões, e as despesas operacionais avançaram 8,6%, para US$ 8,2 milhões.
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“O resultado dos custos foi impactado pela redução da produção e das vendas no período”, explica a companhia no documento publicado na noite desta terça-feira (8). “O crescimento das despesas operacionais foi impulsionado por maiores maiores contratações com o aumento de projetos e intensificação de perfurações no Projeto El Cobre em Aranzazu”.
Apesar da alta do lucro líquido, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês), com isso, recuou 57,4% no ano, para US$ 16,6 milhões.
O resultado financeiro e menos gastos com impostos deram a Aura Minerals um espaço para maior respiro em sua última linha. No primeiro ponto, os gastos da companhia caíram de US$ 5,09 milhões no terceiro trimestre de 2021 para US$ 2,5 milhões no deste ano. Quanto aos gastos com impostos, a mineradora deixou de gastar US$ 14,3 milhões para gastar US$ 4,9 milhões.
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A Aura Minerals encerrou setembro com uma dívida líquida de US$ 80,7 milhões, ante posição de caixa líquida de US$ 1,6 milhão no mesmo mês de 2022.
Por fim, a empresa também alterou seu guidance, reduzindo a expectativa de produção de ouro e cobra para o ano do intervalo de 260 a 275 GEO para 245 a 250 GEO.
