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A redução no volume diário de negócios com ações (ADTV) foi destaque negativo nos dados operacionais da B3 (B3SA3) do último mês de agosto. Na ocasião, as negociações movimentaram R$ 25,4 bilhões, cifra 14,8% menor que a registrada um ano antes. Enquanto os números de setembro não saem, o JP Morgan soltou uma análise em que observa um enfraquecimento dos volumes não só na Bolsa brasileira, mas em todo mudo.
O banco estima que o ADTV da B3 no terceiro trimestre de 2023 deve ficar em torno de R$ 25 bilhões, ante os R$ 28 bilhões movimentados entre abril e junho deste ano. Em julho e agosto, o giro de mercado (turnover), resultado da divisão do volume no mercado à vista pela capitalização de mercado no período, recuou para 136% (dos 151% no segundo trimestre). E é nesse aspecto que o JP Morgan vê vantagens na administradora da Bolsa brasileira.
Na análise, o banco observa que, nesses dois meses, o giro das Bolsas globais recuou para 107%, de 122% no segundo trimestre. Em velocidade de turnover, a B3 entre as seis melhores do mundo.
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Os volumes negociados em dólar, por sua vez, recuaram em torno de 10% no mesmo intervalo. Na B3, a queda foi de apenas 2%.
Com base em uma série histórica de 10 anos, o JP Morgan constatou que os meses de julho e setembro são os piores em termos de volume, por questões sazonais. Agosto, outubro e janeiro, por outro lado, costumam ser marcados pelos maiores crescimentos mensais de ADTV.
Para 2024, o banco prevê que a B3 alcance R$ 31 bilhões em negociações diárias com ações.
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Os analistas do JP Morgan calculam que B3SA3 é negociada hoje com um desconto de 35% em relação aos seus pares globais e de 30% em relação à sua própria média histórica. O banco tem recomendação overweight para o papel, equivalente à compra, e preço-alvo de R$ 17,50, potencial de valorização de 49,2% em relação ao fechamento de ontem.