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No último dia de oferta de “ração diária” pelo Banco Central, a instituição divulgou que obteve prejuízo de R$ 27,292 bilhões com essas operações em fevereiro. No mês anterior, o saldo ficou positivo de R$ 10,781 bilhões. Ao longo de 2014, o BC teve perdas de R$ 17,329 bilhões com a oferta de hedge ao mercado. No acumulado do primeiro bimestre de 2015, o prejuízo da instituição com essas operações está em R$ 16,511 bilhões.
Em 2013, o BC acabou registrando prejuízo com os leilões de swap da ordem de R$ 1,315 bilhão. Já em 2012, entrou para o caixa da autarquia R$ 1,098 bilhão. Na terça-feira passada, o BC informou que não renovaria mais o programa de swaps cambiais previsto para terminar nesta terça-feira, 31.hoje. De acordo com o BC, esses leilões e também os de linha (dólares com compromisso de recompra) já forneceram “volume relevante” de proteção cambial ao agentes econômicos. O programa teve início em 22 de agosto de 2013 e foi renovado duas vezes, sofrendo ajustes.
No início, a chamada “ração diária” injetava US$ 2 bilhões no mercado semanalmente. Hoje, o volume do programa está em US$ 500 milhões por semana. O BC informou também que os swaps cambiais que vencerão a partir de 1º de maio deste ano serão renovados integralmente. O BC levará em consideração a demanda pelo instrumento e as condições de mercado.
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Já os leilões de linha continuarão a ser realizados de acordo com as condições de liquidez do mercado de câmbio. “Sempre que julgar necessário o Banco Central do Brasil poderá realizar operações adicionais por meio dos instrumentos cambiais ao seu alcance”, explicou o BC. Desde agosto de 2013, já foram injetados o equivalente a quase US$ 115 bilhões por meio desse instrumento.