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SÃO PAULO – O Banco do Brasil (BBAS3) e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) negam que esteja em curso uma reestruturação societária na Neoenergia. Segundo uma matéria publicada no jornal Valor Econômico, a controladora de Cosern (CSRN3), da Celpe (CEPE3) e da Coelba (CEEB3) teria como nova controladora a espanhola Iberdrola, com 60% de participação.
De acordo com o BB Banco de Investimento, a notícia de que a instituição venderia os 11,99% que detém do capital social, assim como a Previ, fundo de pensão de seus funcionários, diminuiria a quantidade de ações de 49% para 25%, “não procede”. Essa proporção, junto aos 39% que a energética da Espanha já possui, serviria para aumentar sua presença na brasileira.
Já o BNDES entraria, através do BNDESPar, como “sócia estratégica”, de acordo com o texto, ostentando 15% do capital. O banco de fomento, no entanto, esclarece em comunicado que “não cogita efetuar operação de aquisição de ações da emissão da Neoenergia”.
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Maior credor
Se não vai se tornar sócio, o BNDES ao menos é, atualmente, o maior credor da companhia. A dívida da Neoenergia com o órgão chega a R$ 4 bilhões, pelas informações do jornal. Ele teria de entrar na operação porque, em caso de troca no comando, as parcelas teriam de ser adiantadas. Com o grande aporte necessário, a Iberdola desistiria do negócio.
