Publicidade
SÃO PAULO – O Banco do Brasil será o único responsável pelo atendimento da demanda por papel-moeda das demais instituições bancárias do país. Um contrato de 30 meses foi assinado com o Banco Central nesta terça-feira (4) e faz parte da estratégia de terceirizar a custódia do dinheiro nacional.
É importante frisar que o Banco do Brasil já desempenhava o papel de custodiante no passado, antes mesmo da criação do Bacen. Recentemente, o BB supria as necessidades monetárias de mais de 2.500 municípios, enquanto dez capitais ficavam a cargo do Banco Central.
Quebra de monopólio
Após o encerramento desse contrato, o BC pretende estender a oportunidade para as demais instituições financeiras que tenham o desejo de assumir a responsabilidade da custódia.
Continua depois da publicidade
“Quebramos o monopólio. Outros bancos poderão entrar nesse modelo de custódia”, declarou João Antônio Fleury, diretor de Administração do Banco Central.
Melhor para o BC
A estratégia do BC é focar sua atuação na regulação da oferta de dinheiro e na fiscalização da atividade de custódia.
Além disso, a terceirização representará uma economia de R$ 22 milhões à instituição, e também contribuirá para o aumento da oferta de troco e da qualidade e segurança do dinheiro em circulação.