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SÃO PAULO – A crise das hipotecas subprime, iniciada em meados de agosto do ano passado e sem prazo para se encerrar, afetou muito mais os bancos europeus do que os norte-americanos, afirmam os analistas do IIF (Institute of International Finance) em relatório.
Dos US$ 387 bilhões de baixas contábeis registradas pelas instituições em todo mundo, cerca de US$ 200 bilhões vieram de instituições financeiras européias e US$ 166 bilhões foram advindos de bancos norte-americanos.
Além disso, o estudo demonstrou que os conglomerados financeiros dos EUA capitalizaram aproximadamente US$ 141 bilhões a fim de compensar a derrocada dos lucros com ativos subprime, enquanto os bancos europeus arrecadaram US$ 15,5 bilhões a menos.
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Perdas ainda não foram precificadas
Dúvidas como esta dificultam ainda mais a decisão dos investidores sobre manter posições atreladas aos papéis do setor financeiro, cujas perdas, aparentemente, ainda não foram totalmente precificadas.
Ante aos temores de baixos lucros para o próximo trimestre, o banco francês Société Générale rebaixou a recomendação das ações do UBS e Credit Suisse de “manutenção” para “venda”, prevendo uma temporada “complicada” para o setor.
Segundo o Société Générale, as receitas das instituições deverão recuar para o nível de 2005. Além disso, o banco francês prevê que o UBS deverá apresentar piores resultados ante a maior exposição aos ativos subprime.
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