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O Banrisul (BRSR6) informou nesta segunda-feira (16) que o saldo da carteira de crédito era de R$ 47,4 bilhões e a concentração da carteira era de 9,39% entre os 100 maiores devedores em 30 de setembro de 2022. Entre os 10 maiores devedores a concentração era de 2,21% e de 6,94% entre os 50 maiores devedores.
A exposição de crédito junto ao setor de comércio varejista era de R$ 1,2 bilhão, contemplando, aproximadamente, 17 mil empresas, com a maior exposição representando 0,12% da carteira total e as 50 maiores exposições 0,66% da carteira total.
Por fim, o Banrisul informa que não tinha operações de crédito com o grupo Lojas Americanas (AMER3) e essa situação segue inalterada até a presente data.
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A exposição da carteira de crédito vem na sequência da notícia da “inconsistência contábil” de R$ 20 bilhões anunciada pela Americanas na semana passada.
Com relação a exposição geográfica, o banco destaca que a exposição nas superintendências localizadas no Rio Grande do Sul correspondem a 84% da carteira de crédito à Pessoa Jurídica e 78% da carteira de crédito total.
A posição junto à cadeia de sacados não possui relevância na carteira de crédito, totalizando menos de R$ 10 milhões.
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Analistas têm feito projeções sobre o impacto da inconsistência contábil da varejista sobre os bancos desde a semana passada.
Cabe ressaltar que o BTG Pactual (BPAC11) entrou neste fim de semana na Justiça para tentar reverter a liminar que protege a Americanas do bloqueio de bens e recursos após a divulgação de um rombo contábil de R$ 20 bilhões, o que joga a dívida da varejista para cerca de R$ 40 bilhões.
No entanto, a liminar foi negada na segunda instância do Rio de Janeiro neste domingo (15), segundo informou a coluna Pipeline, do Valor Econômico. No pedido à Justiça, a qual o InfoMoney teve acesso, o BTG subiu o tom contra a varejista e acusou a Americanas de fraude.