BB Seguridade lucra R$ 1,08 bi, Gerdau e mais 9 balanços; parceria Femsa e Raízen e outros destaques do mercado

Confira os destaques corporativos desta quarta-feira

Equipe InfoMoney

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No Radar InfoMoney desta quarta-feira (7) destaque para as negociações para venda do GPA, o lucro bilionário da BB Seguridade e mais resultados do segundo trimestre.

GPA (PCAR4)

O Estadão traz informação de que as negociações entre o fundo de private equity Advent e o Casino para a compra das operações do Grupo Pão de Açúcar no Brasil esbarraram na complexa estrutura acionária do dono do GPA. Segundo a publicação, o fundo teria oferecido um prêmio de 20% em relação ao preço atual do GPA na bolsa. O sistema de participação cruzada vem sendo revisado pelo Casino. Endividado, o grupo francês entrou com pedido de proteção na Justiça.

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BB Seguridade (BBSE3)

A BB Seguridade reportou um lucro líquido ajustado de R$ 1,087 bilhão no segundo trimestre deste ano, uma alta de 18,4%. No semestre, o lucro alcançou R$ 2,092 bilhões, crescimento de 15,1% e o maior resultado recorrente semestral da história da Companhia.

Os prêmios emitidos, no canal bancário, considerando a estrutura atual da Brasilseg, somaram R$ 2,510 bilhões, alta de 18,5%. Os prêmios, contribuições e arrecadação somaram R$ 14,590 bilhões no segundo trimestre, alta 10,3%. O desempenho da emissão de prêmios de seguros no canal bancário, considerando a estrutura atual da Brasilseg, cresceu 17,2% no primeiro semestre de 2019.

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Deste resultado, o destaque foi o seguro prestamista, com alta de 86,6%. Os seguros de vida (+5,1%), habitacional (+9,4%) e rural (+7,4%) também apresentaram um bom desempenho nos canais de distribuição do Banco do Brasil.

O volume de contribuições de previdência cresceu 21,3% no primeiro semestre de 2019, com aumento das contribuições médias e adição de novos planos. Já a captação líquida apresentou alta de 34,7% em relação ao primeiro semestre de 2018.

Ao final de junho de 2019, as reservas de previdência alcançaram saldo de R$ 272,7 bilhões, crescimento de 12,4% em 12 meses, com um índice de resgates se mantendo em 7,1%, o menor patamar da série histórica. O alto retorno dos fundos de previdência favoreceu o bom desempenho

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Por fim, a arrecadação com títulos de capitalização apresentou crescimento de 12,5% no primeiro semestre, justificada tanto pelo aumento da arrecadação média quanto pelo crescimento de 10,9% na quantidade de títulos novos vendidos. Ao final de junho de 2019, as reservas de capitalização alcançaram saldo de R$8,8 bilhões

A BB Seguridade informou ainda em fato relevante uma revisão nas projeções deste ano.

A variação do lucro líquido ajustado subiu de um intervalo entre 5% e 10% para 8% e 13%; a expansão dos prêmio emitidos proforma da Brasilseg (ex-DPVAT) aumentou de uma faixa entre 7% e 12% para 10% a 15%; enquanto a variação das reservas de planos de previdência PGBL e VGBL da Brasilprev foram elevadas de 7% a 10% para R$ 9% a 12%.

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“A BB Seguridade entregou um trimestre que surpreendeu as nossas estimativas e do consenso”, afirma o Credit Suisse, destacando que a empresa também revisou guidances. “Esta revisão já era de certa forma esperada, mas ainda assim positiva, especialmente quando consideramos que a empresa não irá mais ter uma contribuição positiva vinda de IRB no segundo trimestre”, pontua.

“Enxergamos a BB Seguridade negociando a 15,3x 2020 P/E, número um pouco acima da média histórica de 14,8x. Quando olhamos para o nosso TP, o papel estaria negociando a 17x, patamar que consideramos justo, principalmente levando em consideração o menor ‘cost of equity’”, escreveu. A instituição mantém a recomendação de Outperform, mas elevou o preço-alvo de R$ 36,00 para R$ 40,00.

Gerdau (GGBR4)

A Gerdau apresentou um lucro líquido de R$ 373 milhões no segundo trimestre deste ano, desempenho 45,6% inferior ao reportado no mesmo intervalo do ano passado. No semestre, o lucro somou R$ 825 milhões, um decréscimo de 28,1%.

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O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) ajustado atingiu R$ 1,572 bilhão no segundo trimestre, queda de 10,5%, com margem de 15,5% ante 14,6% de um ano antes. No semestre, o Ebitda totalizou R$ 3,123 bilhões, queda de 3,6%, com margem de 15,5% contra 14,4% na comparação anual.

A receita líquida recuou 15,6%, para R$ 10,154 bilhões, no trimestre. No semestre, a receita caiu 10%, a R$ 20,180 bilhões. No segundo trimestre, a produção de aços brutos recuou 14,1% e a produção diminuiu 22,5%.

Segundo a empresa, a produção de aço bruto e as vendas de aço apresentaram redução em razão dos desinvestimentos realizados no exercício anterior. Em 2018, foram vendidas as operações no Chile, na Índia e grande parte das unidades de vergalhão nos Estados Unidos.

“Mesmo com o aumento da receita líquida por tonelada vendida em todas as Operações de Negócios, os desinvestimentos afetaram a receita líquida consolidada no segundo trimestre quando comparada ao segundo trimestre de 2018”, diz a empresa.

A Gerdau aprovou ainda o pagamento de dividendos no montante de R$ 119 milhões (R$ 0,07 por ação) referente ao segundo trimestre. O pagamento ocorrerá em 28 de agosto, com base na posição acionária de 16 de agosto. As ações ficam ex-dividendos em 19 de agosto.

A Gerdau informou também por meio de fato relevante que, devido ao ritmo atual de investimentos, a previsão de desembolso de CAPEX para o ano de 2019 passou de R$ 2,2 bilhões para R$ 1,8 bilhão. Segundo a empresa, porém, permanece inalterada a estimativa de R$ 7,1 bilhões de desembolso para o período de 2019 a 2021.

BR Distribuidora (BRDT3)

A Petrobras Distribuidora assinou contrato com a CTF Technologies do Brasil, empresa do Grupo Fleetcor Technologies, por um prazo de dois anos para implementação do meio de pagamento “Cartão do Caminhoneiro” na rede de postos BR.

Até o momento, 70 postos já aderiram à solução, todos participantes da Rede Siga Bem, os quais respondem por aproximadamente 20% do volume de diesel vendido pela BR.

“Cerca de 2.000 caminhoneiros já realizaram o pré-cadastro no site cartaodocaminhoneiro.com.br e, em breve, estarão aptos a utilizar o cartão. Esse produto tem como objetivo atender a uma importante demanda do mercado, gerando valor para a BR, seus revendedores e para os caminhoneiros”, diz a empresa.

Petrobras (PETR3;PETR4)

A Petrobras está estudando criar uma empresa com suas termoelétricas e vendê-la por meio de uma abertura de capital. A informação foi passada por analistas, que se encontraram com a diretoria da estatal durante café da manhã da última terça-feira, 6. Em relatórios, analistas apontaram também que a estatal pode vender algumas rotas de gás que ligam o pré-sal.

Em relatório, Gabriel Francisco, da XP Investimentos, escreveu que a empresa “está estudando a criação de uma subsidiária de geração de energia que englobe várias usinas termoelétricas da empresa (algo como 15 de 26).”, escreveu. Na mesma direção, o analista do BB Investimentos, Daniel Cobucci, afirmou que Anelise Lara, diretora da Petrobrás, indicou algumas possibilidades de vendas, como rotas de gás que ligam o pré-sal.

“Ela também reforçou a relevância dos desinvestimentos em curso, como refinarias, Liquigás e campos terrestres, que permitirão à empresa diminuir a alavancagem e se concentrar na área mais lucrativa da empresa, o pré-sal”, escreveu, em relatório.

Ainda sobre a petroleira, a companhia convocou os sindicatos para a segunda rodada oficial de negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2019/2020 para a próxima quinta-feira, 08, depois de 100% das assembleias realizadas pela categoria terem rejeitado a proposta da estatal, de ajuste salarial da ordem de 1% e redução ou exclusão de alguns benefícios.

Segundo a assessoria da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), a Petrobras foi comunicada no dia 23 de julho sobre a rejeição da proposta também pelos representantes da Federação Única dos Petroleiros (Fup), que pela primeira vez estão negociando juntos da FNP.

Veja mais em: Petrobras quer ser bem diferente em 2022 – e conta com a confiança dos investidores para isso

As federações exigiram uma nova oferta da empresa, mas a Petrobras não informou se vai avançar no reajuste salarial, que compreende o período de 1º de setembro de 2018 e 31 de agosto de 2019. Segundo a FNP, a proposta inicial corresponde a apenas 25% do IPCA.

O jornal Valor Econômico destaca que a Petrobras deve receber hoje as propostas pela Liquigás, sendo que ao menos uma proponente que já havia sido selecionada pela estatal para a fase vinculante ficará de fora da disputa. A gestora de private equity Advent decidiu não entregar proposta. A gestora Mubadala e a Itaúsa seguem firmes na disputa.

Segundo o analista do Bradesco BBI Vicente Falanga, a venda da Liquigás é outro pequeno passo para a Petrobras entregar seu programa de venda de ativos de US$ 30 bilhões a US$ 35 bilhões. “Esperamos uma valorização próxima a R$ 2,0 bilhões. Apesar do menor custo de capital no Brasil, acreditamos que a transação provavelmente não atingirá a avaliação de R$ 2,8 bilhões oferecida pela Ultrapar em 2016, já que a empresa estava pagando um prêmio para consolidar o mercado e obter sinergias significativas”, destacou.

Além disso, escreve Falanga, os fundos de investimento ou empresas de private equity também buscam maiores taxas de atratividade para adquirir a Liquigás, o que reduz a avaliação da empresa.

Cosan (CSAN3)

A companhia mexicana Femsa e a Raízen Combustível, sociedade entre a Shell no Brasil com o grupo Cosan, anunciaram na última terça-feira, 6, uma joint venture para expandir seus negócios em lojas de conveniência. A nova companhia, avaliada em R$ 1,1 bilhão, vai acelerar a expansão de lojas de postos de combustíveis e criar uma rede de lojas de proximidade com a marca Oxxo fora dos postos.

As duas companhias terão 50% desse novo negócio. Ao Estado de São Paulo, Leonardo Pontes, vice-presidente comercial da Raízen, explicou que a parceria entre as duas empresas permitirá a expansão mais rápida do número de lojas com a marca Select – hoje com mil unidades em todo País.

“Também vamos abrir lojas de proximidade com a marca Oxxo fora dos postos”, disse o executivo.

Segundo ele, a nova empresa vai competir com grandes varejistas, como Pão de Açúcar e Carrefour, que já têm lojas de proximidade em todo País. “Esse é um mercado que comporta 20 mil unidades em todo o País. Queremos abocanhar uma parte disso”, disse. No Brasil, a Shell tem cerca de 6,5 postos de combustíveis.

Para o Bradesco BBI, o movimento foi considerado surpreendente, avaliando como um passo positivo para a Cosan aumentar sua exposição ao negócio de varejo com um parceiro altamente confiável. “A execução será o principal desafio, com mix de vendas e eficiência logística desempenhando papéis-chave em uma expansão bem-sucedida”, destaca o analista Vicente Falanga, indicando para a Cosan uma recomendação de Outperform, com preço-alvo de R$ 58.

Guararapes (GUAR3)

Controladora da rede varejista Riachuelo, a Guararapes apresentou lucro líquido de R$ 54,9 milhões no segundo trimestre, montante 38,4% abaixo do obtido no mesmo período do ano passado, considerando os efeitos da norma contábil IFRS 16.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado avançou 4,4%, para R$ 234,8 milhões. Já a receita líquida consolidada subiu 4,4%, para R$ 1,860 bilhão. As vendas mesmas lojas, por sua vez, caíram 1,6%.

Para o Itaú BBA, a Guararapes registrou resultados fracos, tanto em termos de receita e margens comerciais, negativamente impactadas pelas reposições de estoques adotadas entre final do ano passado até o mês de abril. No entanto, a companhia apresentou uma aceleração sequencial no crescimento de vendas mesmas lojas, impulsionada pela nova estratégia adotada em abril.

“Isso sugere melhores perspectivas de receita para o segundo semestre e uma melhoria subsequente na produtividade das lojas”, destaca. “Antecipamos uma reação positiva das ações em função das perspectivas de curto prazo mais brilhantes, bem como da avaliação com desconto das ações versus seus pares”, acrescenta.

RD (RADL3)

A RD – Raia Drogasil – apresentou um lucro considerando IFRS 16 de R$ 140,745 milhões no primeiro trimestre deste ano, expansão de 13% ante o mesmo período de 2018. Já o lucro líquido ajustado registrou alta de 16,1%, para R$ 149,401 milhões.

O Ebitda ajustado, em IFRS 16, somou R$ 514,876 milhões, alta de 16,7%, com margem estável, de 11,6%. A receita bruta atingiu R$ 4,440 bilhões no segundo trimestre, aumento de 17,1%.

O Itaú BBA destaca, em relatório, ver um ponto de inflexão nos resultados da varejista de produtos farmacêuticos. Segundo o analista Thiago Macruz, embora em linha com estimativas, o desempenho deve ser visto pelo mercado como forte, “pois sugerem os passos iniciais para a reversão da tendência operacional mais fraca de 2018”.

O analista pontua o crescimento de vendas mesmas lojas (SSS) acima da inflação nas lojas maduras e um ganho recorde de participação de mercado de 1,6 p.p. em relação ao ano anterior. “Além disso, a empresa experimentou apenas pequenas pressões de lucratividade, apesar de seus preços agressivos no segmento de genéricos”. A recomendação do Itaú é “market perform”, com preço-alvo de R$ 71 para 2019.

Iguatemi (IGTA3)

O Iguatemi apresentou lucro líquido de R$ 60,1 milhões entre abril e junho, despenho 0,8% abaixo do registrado no mesmo período do ano passado.

O Ebitda somou R$ 137,6 milhões, alta de 3,9%. Já a margem Ebitda recuou 2,3 pontos porcentuais, a 73,4%.

O lucro líquido excluindo depreciação, amortização e efeitos não caixa (FFO) atingiu R$ 91,6 milhões (+4,3%), com margem de 48,8% (-1,4 p.p.). A receita líquida avançou 7,2%, atingindo R$ 187,6 milhões.

Para o Credit Suisse, os resultados de Iguatemi vieram bastante sólidos, como esperado. O SSS de 6,9% foi o mais alto dentre os pares e também o mais equilibrado, com vestuário entregando forte crescimento, “o que consideramos o principal fator para a recuperação do poder de precificação das operadoras dos shoppings.”

“O SSR também foi destaque, alcançando 10% (o maior desde quarto trimestre de 2013), o que indica que a empresa está conseguindo repassar o IGP-DI mais alto aos locatários”, destaca. No entanto, o crescimento da linha de aluguéis não acompanhou, devido a um aumento temporário na vacância, compensado por outras linhas, como serviços e “outras receitas”.

Valid (VLID3)

A Valid reportou lucro de R$ 6,3 milhões no segundo trimestre, em IFRS 16, montante 53,3% abaixo do registrado no mesmo período do ano anterior. O Ebitda ajustado recuou 17,5%, para R$ 63,6 milhões. A margem Ebitda, por sua vez, teve retração de 4,6 pontos porcentuais, para 13,7%.

A receita líquida total somou R$ 463,3 milhões, alta de 9,8%, puxada pelas divisões de Mobile e Meios de Pagamentos (menos no Brasil). O principal incremento de receita líquida veio do exterior, que totalizou US$ 64,4 milhões, alta de 16,4%.

A Valid registrou uma receita acima das expectativas, mas Ebitda, sem efeitos do IFRS 16, em linha, diz o Itaú BBA. “Não descartamos uma reação positiva com a receita acima, apesar da compactação da margem um pouco maior do que a esperada”, destaca.

CESP (CESP6)

A elétrica CESP reportou prejuízo líquido de R$ 4 milhões no segundo trimestre de 2019, revertendo lucro de R$ 340,9 milhões de um ano antes.

O Ebitda atingiu R$ 192,7 milhões, queda de 61%. Já o Ebitda ajustado subiu 114%, para R$ 218,592 milhões. A receita operacional líquida avançou 6%, para R$ 368,377 milhões.

A Cesp anunciou ainda o executivo Fabio Zanfelice deixa o posto de CEO, passando ao de chairman, no lugar de João Schmidt, que renunciou. Mario Bertoncini, que era CFO, passa a ser CEO, junto com a função de DRI. O novo CFO será Marcelo de Jesus.

Arezzo (ARZZ3)

A Arezzo registrou um lucro líquido pro-forma de R$ 42,4 milhões no segundo trimestre, uma alta 27,9% na comparação anual. O Ebitda totalizou R$ 58,8 milhões, aumento de 4%, com uma margem Ebitda de 14,9% (-0,2 ponto porcentual).

A receita líquida alcançou R$ 393,5 milhões, aumento de 5,3%. As vendas mesmas lojas (same-store-sales) sell-out subiram 4,1% no trimestre.

A Arezzo reportou resultados mais fracos do que o esperado, “que mostraram uma desaceleração sequencial no desempenho de primeira linha, bem como a pressão de lucratividade associada à deterioração da margem bruta e maiores despesas com vendas, gerais e administrativas”, pontua o Itaú BBA.

Banco Pan (BPAN4)

O Banco Pan reportou um lucro líquido de R$ 117,7 milhões no segundo trimestre, uma alta 179% na comparação anual e de 22% sobre o primeiro trimestre. Segundo a empresa, este foi o melhor lucro operacional já registrado pelo Banco.

Os principais fatores que sustentaram os resultados foram a melhoria da margem financeira e as provisões de crédito recorrente sob controle. O retorno anualizado sobre patrimônio líquido médio foi de 11,2% no segundo trimestre, frente ao retorno de 9,3% do primeiro trimestre deste ano e de 4,2% do mesmo período do ano passado.

O retorno ajustado anualizado (não auditado) foi de 23,9% no segundo trimestre, ante 21,0% na comparação trimestral e 12,2% na anual.

O patrimônio líquido consolidado somou R$ 4,227 bilhões em junho, frente aos R$ 4,154 bilhões em março de 2019 e R$ 4,016 bilhões em junho de 2018.

O Índice de Basileia do Conglomerado Prudencial encerrou o segundo trimestre em 13,0% ante 13,8% na comparação trimestral e 13,7% na anual.

Engie Brasil (EGIE3)

A Engie Brasil reportou lucro líquido de R$ 385,4 milhões no segundo trimestre, desempenho 34,6% inferior ao do mesmo período do ano passado.

O Ebitda atingiu R$ 1,052 bilhão, uma retração de 13,7%. A margem Ebitda, por sua vez, recuou 8,8 pontos porcentuais, a 48,3%.

A receita operacional líquida somou R$ 2,176 bilhões no segundo trimestre, montante 1,9% superior ao mesmo período do ano passado.

O Brasil Plural destacou que, dada a menor alocação de energia e os preços spot mais fracos durante o segundo trimestre, a estratégia de sazonalização de energia da empresa impactou negativamente seu desempenho novamente, levando as receitas a ficar aquém das estimativas.

“Além disso, as despesas com energia ficaram acima das nossas estimativas, principalmente graças às despesas de negociação do volume elevado de energia no segmento de negociação durante o trimestre, arrastando as margens”, escreveu o analista Vitor Sousa.

A instituição reduziu a recomendação da Engie para Underweight, por conta de ter tido uma das mais expressivas valorizações no setor de energia neste ano, batendo o índice da Ibovespa. “Como resultado, o estoque atingiu seu pico histórico, com nosso TP não apresentando mais upside e a empresa tendo uma IRR implícita de apenas 5,6% em termos reais, justificando nosso rebaixamento no nome”, destacou, sinalizando preço-alvo de R$ 47.

Terra Santa Agro (TESA3)

A Terra Santa Agro reportou prejuízo de R$ 3,4 milhões no segundo trimestre, revertendo lucro de R$ 15,1 milhões do mesmo intervalo de 2018. O Ebitda atingiu R$ 19,2 milhões, queda de 82,6%. A receita líquida recuou 39,8%, para R$ 122,3 milhões.

(Com Agência Estado e Bloomberg)

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