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No Radar InfoMoney desta segunda-feira destaque para os resultados de Telefônica e BB Seguridade. À noite, será a vez do Itaú Unibanco. Confira esses e outros destaques.
BB Seguridade (BBSE3)
A BB Seguridade registrou um lucro líquido ajustado de R$ 1,081 bilhão no terceiro trimestre, uma expansão de 21,3%. Já o lucro líquido contábil avançou 3,8 vezes, a R$ 3,401 bilhões, puxado pelos ganhos de desinvestimento no IRB.
O resultado antes dos impostos e participações somou R$ 1,092 bilhão, aumento 21,8%. O resultado financeiro ficou positivo em R$ 40,2 milhões, uma melhora de 87,8%.
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A empresa atualizou ainda a sua premissa de variação do lucro líquido ajustado deste ano de 8% a 13%, para 13% a 17% – mais condizente com o desempenho em nove meses, de alta de 17,1%.
Para as variações dos prêmios emitidos proforma da Brasilseg (ex-DPVAT) e das reservas de planos de previdência PGBL e VGBL da Brasilprev as projeções se mantêm inalteradas.
Para o Brasil Plural, os resultados foram considerados construtivos, com lucro recorrente 7,5% acima do consenso e 3,7% melhor do que as suas estimativas. “Como resultado, a empresa está aumentando seu guidance de crescimento de EPS de 8-13% para 13-17%, implicando um lucro no quarto trimestre de 2019 de R$ 978 milhões, no topo do guidance”, destacou.
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Telefônica Vivo (VIVT4)
A Telefônica Vivo reportou lucro líquido de R$ 1,046 bilhão no terceiro trimestre, desempenho 67,1% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado. A empresa informou ainda que o lucro contábil recuou 69,6%, para R$ 965 milhões.
Segundo a empresa, a retração do lucro contábil acontece principalmente aos ganhos não recorrentes ocorridos no terceiro trimestre do ano passado. Sem esses efeitos, o lucro contábil recorrente registra uma redução de 52,3%.
Já a queda no terceiro trimestre destes ano está relacionada ainda ao maior pagamento de impostos, à menor declaração de JSCP no período, maiores gastos com depreciação e resultado financeiro negativo do período.
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O lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) recorrente cresceu 2,8%, para R$ 3,995 bilhões, com margem de 36,2% (+0,1 p.p.).
A receita total subiu 2,6%, a R$ 11,047 bilhões, enquanto o faturamento com o segmento móvel cresceu, impulsionado pela expansão dados e serviços digitais (+5,5%).
O total de acessos móveis atingiu 73,833 milhões, uma redução de 0,8%. Já a base total de acessos fixos somou 19,888 milhões (-10,8%).
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O Itaú BBA avaliou o resultado da Telefônica Vivo como “à primeira vista, ligeiramente positivo”. Entre os destaques positivos está a aceleração do crescimento da receita de serviços móveis, a melhora na tendência de queda da receita pré-paga e forte crescimento da receita de banda larga fixa.
No lado negativo, a queda contínua na receita de voz fixa e o crescimento da inadimplência, atingindo 3% da receita bruta sobre o crescimento da base pós-pago. “Os resultados em si superam as nossas estimativas, esperamos uma reação positiva das ações com indicações de tendências de receita de serviços móveis mais favoráveis”, escreveu Susana Salaru.
Para o Credito Suisse, a Vivo reportou resultados fortes, com receita e Ebitda vindo 2% acima de consenso. O principal highlight positivo foi a expansão na receita de serviços móveis, que cresceu 4,6%, explicado principalmente pelo aumento de cerca de 8% nos preços do pós-pago puro e uma melhora nas tendências do segmento pré-pago.
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“Isto levou a uma melhora em termos de crescimento do Ebitda. Do lado negativo, ressaltamos a piora nas tendências do fixo, com receita caindo 3,9% no ano”, afirmou o Credit Suisse.
Teles
As operadoras de telecomunicações Oi (OIBR3;OIBR4), Vivo e TIM (TIMP3) manifestaram seu desejo de que o leilão da internet de quinta geração (5G) ocorra só mais adiante. O certame, que será realizado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), estava originalmente previsto para março de 2020, mas a data exata ainda não foi definida pelo órgão regulador, e as empresas já contam com um atraso.
Sob a ótica da Oi, uma eventual postergação ajudaria as empresas a tomarem fôlego após os investimentos feitos nas redes de 4G. Já Vivo e Tim disseram que é preferível que o leilão demore um pouco mais se isso resultar em regras mais favoráveis para o setor.
Petrobras (PETR3;PETR4)
A Petrobras conclui venda da Belem Bioenergia por R$ 24,7 milhões e divulgou o teaser de E&P na bacia de Sergipe-Alagoas. Além disso, a empresa foi notificada a depor em ação penal na Argentina.
A Petrobras informou que decidiu estender o período de negociação de suas ações na Bolsa y Mercados Argentinos até o dia 11 de novembro. “Assim, neste dia às 17h, as ações da Petrobras deixarão de ser negociadas na Argentina, sendo esse o seu último dia de negociação naquele mercado”, afirmou.
JHSF (JHSF3)
A JHSF fará uma oferta de ações em que poderá captar entre R$ 378,4 milhões e R$ 510,8 milhões. Segundo a empresa, a oferta pública de distribuição primária de, inicialmente, 80 milhões de ações ordinárias, podendo ser elevada em até 35%, representando até 28 milhões de ações ordinárias, terá o seu preço definido em 13 de novembro.
Suzano (SUZB3)
O Morgan Stanley divulgou relatório de atualização do preço-alvo de Suzano, para R$ 34, mesmo com a recomendação inalterada de Equal-weight. Segundo o relatório de Carlos De Alba, Eduardo Bordalo e Jens Spiess, foram atualizadas estimativas até 2022, após a divulgação do balanço do terceiro trimestre.
Para o Morgan Stanley, o Ebitda deverá encerrar este ano em R$ 11,238 bilhões (+ 4% ante previsão anterior); em 2020, em R$ 12,646 bilhões (+6%); em 2021, fica inalterado (inalterado); e em 2022, em R$ 13,055 bilhões (+ 3%). Para o lucro por ação, as estimativas são de -R $ 1,81 em 2019, R$ 3,95 em 2020, R$ 3,09 em 2021 e R$ 3,05 em 2022.
Os analistas destacam que a não melhora da recomendação reflete o cenário de recessão, em que as ações ainda negociam muito acima do múltiplo de recessão de 2009. Dessa forma, mesmo que a Suzano obtenha uma boa geração de fluxo de caixa livre, ainda há risco negativo à empresa dentro deste contexto.
Frigoríficos
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, informou por meio do Twitter que a China acabou de habilitar sete plantas de Santa Catarina para exportação de miúdos de carne suína. Segundo ela, o pleito foi resultado das tratativas realizadas durante a viagem do presidente Jair Bolsonaro pelo país asiático no fim de outubro.
“As exportações já podem ter início imediato. Medida vai movimentar a economia catarinense e gerar mais renda para os produtores rurais”, escreveu na mensagem.
Porto Seguro (PSSA3)
A Porto Seguro registrou lucro líquido de R$ 333,3 milhões no terceiro trimestre deste ano, um desempenho 5,3% superior ao reportado no mesmo intervalo do ano passado. O resultado operacional de seguros recuou 34,7%, a R$ 204,3 milhões. A receita total somou R$ 4,6 bilhões (+2, 7%).
O total de prêmios auferidos atingiu R$ 3,9 bilhões, uma alta de 2,7%, enquanto o índice de sinistralidade total avançou 2,6 pontos porcentuais, a 53,1%. O índice combinado subiu 2,4 pontos porcentuais, a 94,0%.
NotreDame Intermédica (GNDI3)
A Notre Dame Intermédica fez a aquisição do Grupo Clinipam, pelo valor fixado de R$ 2,6 bilhões, incluindo imóveis operacionais, que possuem aproximadamente R$ 150 milhões de valor de mercado.
Segundo a empresa, R$ 2,25 bilhões do preço da aquisição será pago à vista; R$ 150 milhões serão destinados a constituição de uma conta escrow para contingências futuras; e R$ 200 milhões serão pagos mediante a emissão e entrega de 3,365 milhões de ações – equivalentes a R$ 59,42 por ação.
O Grupo Clinipam conta com um número de beneficiários que cresceu a uma taxa média de aproximadamente 17% ao ano entre 2013 e 2018. Nos últimos doze meses encerrados em 30 de junho, o faturamento líquido foi de R$ 635 milhões e espera-se que este valor atinja R$ 720 milhões este ano.
A sinistralidade caixa estimada é de 70,5% e uma margem Ebitda de 13,7%. O Grupo Clinipam possui uma carteira de 333 mil beneficiários de planos de saúde localizados majoritariamente na região metropolitana de Curitiba e no Norte e Vale do Itajaí em Santa Catarina, sendo 52% pertencentes à categoria corporativa.
Em relatório, o Morgan Stanley destacou que se trata uma grande aquisição, estratégica, e que servirá de porta de entrada para a região Sul. Segundo os analistas, os múltiplos da compra não foram baratos, mas justificados pela qualidade dos ativos e falta de necessidade de reformas, escreveram Javier Martinez Cerdan e Caio Moscardini.
Para os especialistas, a alavancagem da companhia, entretanto, poderá levar a uma oferta de ações primária no primeiro semestre de 2020. “Como resultado (da aquisição), a alavancagem aumentará de 0,8 vez para 2,5 vezes, sugerindo um potencial aumento de capital futuro, para trazê-la de volta para cerca de 1 vez”, destacaram.
Natura (NATU3)
A Natura informou que irá realizar a distribuição de juros sobre o capital próprio referentes ao período de 1º de janeiro a 31 de outubro no valor R$ 110,670 milhões – correspondente ao valor bruto por ação de R$ 0,12784527353. O pagamento aos acionistas ocorrerá em 26 de fevereiro de 2020.
Segundo o comunicado, os acionistas com posição em 6 de novembro terão direito ao provento. As ações serão negociadas na condição “ex” juros sobre o capital próprio a partir de 7 de novembro.
Incorporadoras
O Estadão traz reportagem destacando que o mercado imobiliário pode estar perto de uma retomada vigorosa. De julho para cá, seis construtoras e incorporadoras captaram R$ 3,8 bilhões em novas ofertas de ações para colocar o pé no acelerador em seus projetos residenciais e comerciais.
Com a queda dos juros – a taxa Selic atingiu 5% ao ano na última semana – e o maior interesse de investidores no setor, a expectativa é de que as captações possam dobrar nos próximos meses, já que outros grupos se preparam para ir à Bolsa. O ânimo do setor é uma boa notícia para a economia como um todo.
Com os recursos captados com ofertas de ações, as construtoras pretendem abrir novos canteiros de obras, sobretudo em São Paulo. E isso já se reflete em outros setores da indústria. O mesmo movimento deve acontecer com o cimento e outras matérias-primas.
(Com Agência Estado e Bloomberg)
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