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LUXEMBURGO – O Banco Central Europeu (BCE) vai fazer “tudo o que for necessário” para o euro sobreviver, disse nesta segunda-feira a autoridade do BCE Yves Mersch, embora tenha sido cauteloso ao enfatizar os limites da política monetária.
Em um discurso intitulado “O euro e o BCE: perspectivas e desafios à frente”, Mersch disse que é essencial para a Europa completar a união bancária e adotar novas medidas para a união fiscal, com um pouco de união política, para complementar o papel do BCE.
“Novas turbulências não podem ser descartadas”, disse ele sobre a zona euro em texto do discurso a ser feito em Luxemburgo. “Mas estou confiante de que nós, no BCE, faremos tudo o que for necessário para o euro ter uma vida longa e próspera”.
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“Depois de anos muito difíceis de adaptação e desenvolvimento institucional renovado, o euro vai ficar sobre bases sólidas e emergir mais forte, desde que todos da família de acionistas atuem conforme as suas responsabilidades”, acrescentou.
O BCE quer que os governos resolvam problemas de orçamento e de perda de competitividade na crise da dívida do bloco de 17 países.
A autoridade monetária deve assumir a responsabilidade de “evitar um Armageddon” e suas medidas poderiam dar fôlego para as reformas, mas não substituí-las, disse Mersch, alertando para “consequências adversas no longo prazo resultado de apoio de curto prazo.”
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Mersch, membro do Conselho Executivo que forma o núcleo de formulação de políticas do Conselho Diretor do BCE, fez os comentários depois de o BCE reduzir as taxas de juros pela primeira vez em 10 meses na quinta-feira.