Publicidade
SÃO PAULO – De acordo com relatório divulgado recentemente pelo Banco Espírito Santo (BES), o mercado de distribuição de energia no Brasil, deverá consolidar-se entre poucas distribuidoras nos próximos anos, sendo que os players com as maiores chance de se tornarem os principais consolidadores são CPFL Energia, Cemig, Energias do Brasil, ENDESA e AES.
Atualmente o mercado de distribuição está segmentado em 64 empresas, entretanto esta estrutura não deverá manter-se por muito tempo já que o processo de consolidação de mercado deverá ser impulsionado pela competição fomentada pelo governo, somada a pressão por ganhos de escala operacional como tendência global.
Para BES, CPFL seria a maior ganhadora na consolidação
Para os analistas, o grupo CPFL Energia está entre os grupos que possuem mais chance de permanecer no mercado de distribuição já que a empresa apresenta perspectivas de crescimento da capacidade de geração já definidas, excelente management, sólido grupo controlador e uma estrutura de capital adequada.
Continua depois da publicidade
A entrada de seis novos projetos, deverá representar, até 2008, um incremento de Ebitda anual de R$ 650 milhões, além disso, o comprometimento dos sócios controladores possibilitou reestruturação de sua dívida e hoje a empresa está em situação patrimonial bem mais confortável, com estrutura de capital e perfil de dívida adequados ao seu programa de investimentos.
Assim, a empresa que já é um dos principais players do mercado de distribuição, com participação de 12,2% neste mercado, e possui estrutura integrada e tamanho que permitem ganhos de escala e de competitividade deverá, de acordo com as projeções do BES, ser a maior ganhadora na consolidação do setor de distribuição de energia elétrica.
Além disso, em linha com as projeções do BES, vem a declaração da Cemig, confirmando o interesse na aquisição das ações da Light, que poderão ser colocadas à venda pela estatal francesa EDF. A Cemig espera receber nos próximos dias o pacote de informações preliminares sobre o negociado conduzido pelo banco Goldman Sachs.
