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Um bloco (arquivo com transações) de Bitcoin (BTC) levou mais de uma hora para ser minerado nesta segunda-feira (17), deixando milhares de transações “presas”, em um status de “não confirmadas”.
De acordo com dados da blockchain de vários exploradores de blocos, o intervalo entre dois blocos (mais especificamente, o 759.053 e o 759.054) minerados pelas pools de mineração Foundry USA e Luxor, respectivamente, foi de 85 minutos. O primeiro foi minerado às 4h09 e o segundo, às 5h34 (horário de Brasília).
Normalmente, um bloco demora em torno de 10 minutos para ser minerado, podendo levar até menos.
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De acordo com a mempool do Bitcoin – um banco de dados temporário onde ficam as transações que são validadas pelos nós e estão aguardando para serem incluídas em algum bloco pelos mineradores –, mais de 13 mil transações estavam pendentes antes que o bloco seguinte fosse minerado.
Ainda não se sabe por que a última confirmação do bloco registrou esse atraso.
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Na semana passada, o Bitcoin passou por um ajuste de dificuldade para garantir que as confirmações de bloco continuassem ocorrendo a cada 10 minutos, algo que acontece com frequência a depender da dinâmica de máquinas conectadas por mineradores à rede.
A dificuldade de mineração de BTC refere-se ao poder computacional exigido para “criar” blocos na blockchain – quanto mais potentes as máquinas conectadas, maior será a dificuldade ajustada pelo algoritmo, de modo a manter os 10 minutos de intervalo entre os blocos.
Com a dificuldade de mineração subindo para 35,6 trilhões, torna-se mais caro minerar Bitcoin, o que aumenta a pressão sobre a indústria de mineração, que lida atualmente com a alta dos preços de energia, além da baixa no mercado de criptomoedas.