BM&FBovespa passará a negociar derivativo de petróleo a partir de 21 de junho

Contrato terá tamanho fracionário em relação ao negociado nos EUA e contará com processo de concorrência para formadores de mercado

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – A BM&FBovespa informou nesta quarta-feira (20) que a partir de 21 de junho iniciará as negociações de um derivativo de petróleo. O contrato será de tamanho fracionário, com liquidação financeira.

Segundo comunicado da bolsa, o objetivo da negociação será o preço de ajuste do contrato futuro de Petróleo Light Sweet Crude Oil (WTI), negociado na New York Mercantile Exchange, bolsa do CME Group. O contrato estará autorizado para negociação a partir do vencimento de agosto de 2013, e será negociado com o código WTI, das 9h às 16h.

Cada derivativo terá 10% do tamanho do contrato original, irá representar 100 barris de petróleo, e, segundo assessoria, será cotado em dólares. Os preços de ajuste terão como base a metodologia do CME Group.

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O novo contrato permitirá que os agentes internos que fazem parte da cadeia produtiva de petróleo, entre eles produtores, refinarias, distribuidoras de combustíveis e importadores, realizem estratégias de hedge com o objetivo de gerenciamento de riscos no mercado de energia.

Seleção de formadores de mercado
A BM&FBovespa ainda informou que o contrato terá um programa de Formadores de Mercado, com o objetivo de promover a liquidez do produto desde o início de sua negociação.

Para isso, serão selecionadas até três instituições financeiras para atuar como market maker, incluindo instituições estrangeiras, por meio de um processo de concorrência. As instituições interessadas poderão enviar suas propostas para a bolsa até o dia 19 de abril, sendo que as vencedoras serão anunciadas a partir de 7 junho.

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Vale ressaltar que o portfólio da bolsa já conta com duas commodities: o etanol hidratado com liquidação financeira e o etanol anidro carburante com entrega física.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.