BR Partners (BRBI11) tem lucro líquido de R$ 33,1 milhões no primeiro trimestre de 2023

Receita total da instituição financeira recuou por conta, principalmente, do pior cenário macroeconômico enfrentado

Vitor Azevedo

Escritório do BR Partners (Divulgação)
Escritório do BR Partners (Divulgação)

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O BR Partenrs (BRBI11) lucrou, de forma líquida, R$ 33,1 milhões no primeiro trimestre de 2023, número 17,3% menor do que os R$ 40,1 milhões registrados no mesmo período do ano passado.

O recuo na última linha do balanço, publicado na noite desta quinta-feira (11), aconteceu acompanhando, em parte, a receita total da instituição financeira – o faturamento caiu 4,9% na comparação anual, ficando em R$ 101,5 milhões.

“O Investment Banking apresentou R$ 31,3 milhões de receita no trimestre, uma redução de 24% em relação ao ano anterior, em decorrência de um ambiente de negócios menos aquecido, principalmente nas atividades de M&A [fusão e aquisição, na sigla em inglês]. No entanto, o pipeline permanece sólido e com aumento da representatividade das operações de Special Situations & Restructuring como um importante componente da receita”, explica o BR Partners.

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Na frente de mercados de capitais, o grupo registrou um recuo de 5,7% do faturamento, que foi de R$ 24,1 milhões. Em treasury sales e estruturaçãoporém, a receita subiu 16,9%, chegando a R$ 11,8 milhões. Na frente de remuneração de capital, por fim, o BR Partners registrou um aumento de 37,4%, com ganhos de R$ 33 milhões.

A carteira da instituição financeira, com títulos privados, chegou a R$ 1,73 bilhão, quase dobrando na base anual. O índice de Basileia, que mede quanto o banco tem de patrimônio em relação ao seu volume de empréstimos, ficou em 19,9%, ante 28,8% um ano antes.

“A companhia destaca que 96% da carteira de títulos privados estava classificada entre AA-B, sem nenhum caso de inadimplência”, defende o BR Partners.

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O Índice de Eficiência foi de 44%. Embora seja um índice saudável, o aumento em relação ao primeiro trimestre de 2022, quando era de 32%, se deve, segundo o banco, pelas maiores despesas administrativas. Estas “fundamentais para acompanhar o crescimento e desenvolvimento da infraestrutura de processos, sistemas e tecnologia”. O Índice de Remuneração atingiu 27%, ante 19% um ano antes.

Por fim, o retorno sobre patrimônio médio (ROAE) do BR Partners ficou em 17%, ante 21% do primeiro trimestre de 2022.

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