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Brasil e Turquia concluíram a negociação para o estabelecimento de protocolo sanitário específico para exportação de bovinos destinados ao abate imediato. Com isso, o setor de bovinos brasileiro deve embarcar cerca de 100 mil cabeças para abate naquele para o país euro-asiático.
Em comunicado, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) disse que o acordo para exportação beneficiará os dois países, pois exigirá um número menor de exames, além de reduzir o período de quarentena. Isso, assinala o departamento, diminui o custo de produção.
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A tendência é de que essas exportações agreguem valor, porque os animais a serem embarcados deverão ser machos “terminados”, com peso superior a 450 quilos.
Acordo para venda de gado de engorda
O protocolo estabelecido na segunda-feira (20) decorre de acordo feito entre o Mapa e as autoridades veterinárias turcas, em agosto de 2015, para exportação de gado destinado à engorda no país euro-asiático.
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O acordo firmado no ano passado possibilitou ao Brasil retomar, em 2016, as exportações de bovinos para o mercado turno. De janeiro a junho deste ano, o país embarcou 86 mil cabeças para a Turquia, avaliadas em cerca de US$ 50 milhões.
O fechamento do acordo em 2015 foi comemorado pelo segmento exportador de gado, já que permitiu compensar as enormes perdas em decorrência da crise econômica Venezuela. Até o fim de 2014, o mercado venezuelano era o principal parceiro comercial do Brasil na compra de gado vivo, chegando a representar mais de 90% do total volume das exportações brasileiras.
A partir deste ano, a Turquia se consolidou como principal cliente brasileiro, tendo sido responsável pela importação de 61,8% dos bovinos exportados pelo nosso país.