BrasilAgro (AGRO3) reverte lucro e tem prejuízo R$ 3,3 mi no terceiro trimestre do ano safra 2022/23

Companhia divulgou resultados trimestrais nesta noite de terça-feira

Felipe Moreira

Fazenda Araucária (Divulgação)
Fazenda Araucária (Divulgação)

Publicidade

A BrasilAgro (AGRO3) registrou nesta terça-feira (9) prejuízo líquido de R$ 3,3 milhões no terceiro trimestre do ano safra 2022/2023 (3T23), revertendo lucro de R$ 81,7 milhões da mesma etapa do ano passado.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado total foi de R$ 44,2 milhões no 3T23, um crescimento de 107% em relação ao 3T22.

A margem Ebitda ajustada total atingiu 18% no 3T23, alta de 12 pontos percentuais (p.p.) frente a margem registrada em 3T22.

Continua depois da publicidade

Leia Mais:

A receita líquida somou R$ 190,7 milhões no terceiro trimestre do ano safra 2022/2023, crescimento de 8% na comparação com igual etapa do ano safra 2021/2022.

O resultado bruto atingiu o montante de R$ 38,4 milhões no 3T23, uma redução de 40% na base anual.

Continua depois da publicidade

“O resultado bruto da companhia foi impactado, principalmente, pela redução das margens dos produtos agrícolas, que sofreram pela queda dos preços das commodities e aumento de custo de produção”, explica a empresa.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 30,2 milhões no terceiro trimestre do ano safra 2022/2023, uma diminuição de 15% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022.

O Custo dos Produtos Vendidos (CPV) subiu 30% na base anual, para R$ 144,33 milhões no 3T23, explicado pelo aumento do volume vendido no período e aumento no custo unitário de aproximadamente 40%. No caso do algodão, o CPV também foi impactado pela queda de produtividade.

Continua depois da publicidade

As despesas gerais e administrativas somaram R$ 10,3 milhões no 3T23, um crescimento de 22% em relação ao 3T22.

Em 31 de março de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 402 milhões, ante R$ 22,4 milhões de junho de 2022.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 1,71 vez em março de 2023, contra de 0,04 vez de junho de 2022.