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A BRF (BRFS3), a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Advocacia-Geral da União (AGU) anunciaram na quarta-feira (28) a assinatura de um acordo de leniência fruto das investigações em torno da Operação Carne Fraca, de 2017- um esquema de corrupção que envolveu os maiores frigoríficos do País e o Ministério da Agricultura.
A dona de marcas como Sadia e Perdigão se comprometeu a pagar R$ 583,977 milhões ao Tesouro e a aperfeiçoar o programa interno de conformidade.
O valor do acordo inclui a devolução de vantagens indevidas e o pagamento de multas previstas na Lei Anticorrupção e na Lei de Improbidade Administrativa.
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O montante deverá ser pago pela BRF à União em 5 (cinco) parcelas anuais, com início em 30 de junho de 2023. O acordo vinha sendo negociado desde 2018.
Um dos pilares seria o pagamento de propinas a agentes públicos em troca da emissão de certificados de qualidade adulterados.
A empresa voltou a entrar na mira da Polícia Federal (PF) na Operação Trapaça, desdobramento da Carne Fraca em 2018.
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O ex-presidente da BRF, Pedro de Andrade Faria, e o ex-vice-presidente Hélio Rubens Mendes dos Santos Júnior chegaram a ser presos.
(Com Estadão Conteúdo)