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A Brisanet (BRIT3), provedora de serviços de internet, reportou nesta segunda-feira (20) lucro líquido de R$ 30,5 milhões no quarto trimestre de 2022 (4T22), um crescimento de 1.806,2% em relação ao lucro reportado no mesmo intervalo de 2021.
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 143 milhões no 4T22, um crescimento de 108,8% em relação ao 4T21.
De acordo com a Brisanet, o desempenho se deve a melhoria de margem decorrente de ações voltadas para redução de custos a partir de abril de 2022 e da redução do ritmo de expansão o que diminui os custos iniciais de entrada em cidades novas.
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A margem Ebitda ajustada atingiu 52% entre outubro e dezembro, alta de 18 pontos percentuais (p.p.) frente a margem registrada em 4T21.
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A receita líquida somou R$ 277,5 milhões no quarto trimestre deste ano, crescimento de 35,7% na comparação com igual etapa de 2021.
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A empresa explica que o “resultado é fruto da expansão geográfica orgânica da companhia que no 4T22 adicionou à sua base 60 mil clientes de forma orgânica, um crescimento de 6% sobre a base de setembro de 2022”.
O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 16,4 milhões no quarto trimestre de 2022, mantendo-se praticamente estável na comparação com a mesma etapa de 2021.
O lucro operacional, por sua vez, atingiu a cifra de R$ 68 milhões no quarto trimestre de 2022, um aumento de 235% na comparação com igual etapa de 2021.
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Já a margem bruta foi de 46% no 4T22, alta de 3 p.p. frente a margem do 4T21.
Em 31 de dezembro de 2022, a dívida líquida da companhia era de R$ 743,8 milhões, um crescimento de 897% na comparação com a mesma etapa de 2021.
O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 1,7 vez em dezembro/22, alta de 1,4 p.p. em relação ao mesmo período de 2021.
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A companhia ainda destacou que provisiona todos os meses 3% da receita bruta para perdas de crédito esperadas. Esse percentual é equivalente à perda máxima que a companhia realiza em um ano. O valor da provisão no 4T22 foi de R$ 9,3 milhões.
“O acirramento da competição e a queda de poder de compra, notadamente das classes de menor poder aquisitivo, apesar de não ter aumentado a inadimplência, teve impacto sobre o churn (cancelamento) em relação ao histórico – no 4T22 representou média mensal de 2,27%. Em 2022, o churn médio mensal ficou em 2,43%, 0,2 p.p. acima do churn médio mensal de 2021. A tendência do último trimestre do ano, porém, já é de retorno ao patamar de 2021”, afirmou.