Camil (CAML3) tem baixa de 88,9% no lucro no quarto trimestre fiscal de 2022, a R$ 15,9 milhões

Receita líquida somou R$ 2,512 bilhões no primeiro trimestre deste ano, crescimento de 10,8% na comparação com igual etapa de 2022

Felipe Moreira

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A Camil (CAML3) registrou nesta terça-feira (9) lucro líquido de R$ 15,9 milhões no quarto trimestre fiscal de 2022 (4T22), o que representa uma redução de 88,9% na comparação com o mesmo trimestre de 2021.

O resultado foi impactado negativamente pelo aumento das despesas financeiras em função da elevação de juros sobre financiamentos com aumento da taxa de juros no período.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 157 milhões no 4T22, um crescimento de 7,7% em relação ao 1T22.

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A margem Ebitda ajustada atingiu 6,2% no 4T22, retração de 0,2 ponto percentual (p.p.) frente a margem registrada em 4T21.

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A receita líquida somou R$ 2,512 bilhões no primeiro trimestre deste ano, crescimento de 10,8% na comparação com igual etapa de 2022.

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O lucro bruto atingiu a cifra de R$ 480,7 milhões no primeiro trimestre de 2023, um aumento de 12,9% na comparação com igual etapa de 2022. A margem bruta foi de 19,1% no 1T23, alta de 0,3 p.p. frente a margem do 1T22.

As despesas gerais e administrativas somaram R$ 414,7 milhões no 1T23, um crescimento de 19,4% em relação ao mesmo período de 2022, equivalente a 16,5% da receita líquida.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 80,3 milhões no primeiro trimestre de 2023, uma elevação de 52,3% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022.

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A Camil investiu R$ 98,6 milhões no 4T22, um recuo de 62,9% na base anual. No trimestre, a diminuição foi principalmente relacionada à postergação de projetos de expansão programados no período, decorrente do cenário em patamares elevados da taxa de juros.

Em fevereiro de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 2,756 bilhões, um crescimento de 68,7% na comparação com a mesma etapa de 2022.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 3,0 vezes em fevereiro de 2023.