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A CCR (CCRO3) registrou um lucro líquido ajustado de R$ 501,6 milhões no balanço do terceiro trimestre, representando uma alta de 44,8% na comparação com o mesmo período de 2022. Enquanto isso, o lucro líquido, excluindo efeitos não recorrentes, somou R$ 251,5 milhões, tendo sido 58,5% inferior.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) somou R$ 1,659 bilhão, queda de 29,5%, com uma margem de 37,5% (-27,0 p.p.). Já o Ebitda ajustado atingiu R$ 2,121 bilhões, alta de 15,8%, com margem de 62,1%, significando expansão de 4,4 p.p..
A receita líquida reportada pela empresa foi de R$ 3,4 bilhões, um aumento de 7,6% na comparação anual.
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Segundo a empresa, o tráfego de veículos voltou a apresentar crescimento, de 4,2% no terceiro trimestre. O número de passageiros embarcados nos aeroportos cresceu 11,1%, enquanto o avanço no número de passageiros transportados nos negócios de mobilidade avançaram 7,4%. “Os aumentos impactaram positivamente a receita líquida”, destacou a empresa.
Conforme o balanço da CCR, os custos caixa tiveram redução de 3,6%, para R$ 1,2 bilhões, desconsiderando os efeitos não recorrentes. Considerando os custos caixa totais, sem a exclusão de não recorrentes, a variação foi de 103,4%.
Os principais motivos que explicam as variações são redução causada por impairment, especialmente na ViaOeste, no terceiro trimestre, e as despesas antecipadas, como outorgas fixas que foram pagas antes a ViaLagos, AutoBAn, RodoAnel Oeste e ViaOeste, apropriadas ao resultado no decorrer do prazo remanescente das concessões. “A redução refletiu o aditivo firmado na ViaOeste, que estendeu o prazo da concessão até março de 2025”, acrescentou.
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O resultado financeiro líquido apresentou alta de 4,3%, ficando negativo em R$ 774,5 milhões. Já a dívida líquida consolidada (IFRS) atingiu R$ 22,5 bilhões em setembro de 2023 e o indicador Dívida Líquida/Ebitda ajustado (últimos 12 meses) atingiu 2,9 vezes.