Cemig oferece R$ 11 bi por concessões, Vulcabras aprova re-IPO e mais 6 destaques

Confira os principais destaques corporativos do after market

Paula Barra

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SÃO PAULO  – Após o fechamento do mercado desta sexta-feira, 8 notícias corporativas merecem atenção dos investidores. Destaque para a oferta de R$ 11 bilhões que a Cemig fez por concessões de usinas que o governo quer leiloar, a venda de ações da Estácio por Chaim Zaher, dono do Grupo SEB, e o re-IPO da fabricante de calçados Vulcabras Azaleia

Confira os destaques corporativos do “after market” desta sexta-feira:

Vale (VALE3; VALE5)
A diretoria da Vale submeterá ao conselho de administração proposta para convocação de uma assembleia geral para aprovar a conversão de ações remanescentes preferenciais em ordinárias, permitindo então que a empresa migre para o Novo Mercado. Pela proposta, será preservada na conversão das ações remanescentes a mesma razão adotada na conversão voluntária, que teve fim em 11 de agosto, de 0,9342 ação ON por cada ação PN, explicou a Vale.

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Petrobras (PETR3; PETR4)
O Citigroup e outros sete bancos subscrevem o IPO da BR Distribuidora, segundo notícia da Reuters, sem dizer como obteve a informação. O IPO, provavelmente, ocorrerá em novembro. A Petrobras considera se deve listar em São Paulo ou Nova York. 

Segundo a agência de notícias, 30% a 35% da unidade poderiam ser vendidos em IPO. A companhia também contratou unidades de investimento do Bank of America Merrill Lynch, MS, JPMorgan Chase, Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco e Santander Brasil como subscritores do plano. A Petrobras não quis comentar à Reuters; Representantes do MS, BofA, Itaú, Bradesco e Banco do Brasil também não quis comentar. Os outros bancos não responderam imediatamente aos pedidos de comentário da agência de notícias. 

Vulcabras (VULC3)
A fabricante de calçados Vulcabras Azaleia informou que foi autorizada nesta sexta-feira por seu conselho de administração a pedir registro para realizar oferta primária e secundária de ações. Segundo a empresa, a operação será coordenada pelos bancos Credit Suisse e Bradesco BBI. 

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A empresa já tem ações negociadas na B3, mas tem baixa liquidez. Nesta sexta-feira, foram realizados apenas 143 negócios. Esse tipo de operação, que entre outros fatores tem a propriedade de dar maior liquidez aos papéis, é chamada no mercado de re-IPO, uma espécie de reestreia da companhia no mercado.

Cemig (CMIG4)
A Cemig ofereceu ao governo federal pagar R$ 11 bilhões por quatro usinas cujas concessões venceram, buscando evitar que a União leiloe as concessões em setembro, disse hoje o diretor-presidente da elétrica mineira, Bernardo Alvarenga.

No entanto, ele admitiu em entrevista a jornalistas, após ato político em Minas Gerais para a Cemig seguir com as usinas, que a companhia precisa urgentemente encontrar garantias no mercado de que conseguirá pagar os R$ 11 bilhões, para evitar que o governo leiloe as concessões. De acordo com o executivo, ou a Cemig faz o pagamento ou o leilão vai acontecer.

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Estácio (ESTC3)
O empresário Chaim Zaher, dono do Grupo SEB, decidiu zerar sua posição na Estácio, alegando que não tinha motivos para continuar com uma fatia tão pequena. Ele detinha 3,51% da companhia, mas uma parte era alugada. Desconsiderando esses papéis, sua fatia estava em 1,25%. Com a venda das ações, ele levantou cerca de R$ 435 milhões. A maior parte dos papéis foi adquirida pela gestora de recursos Advent, que passou a deter 8,67% do capital social da companhia. 

Eletrobras (ELET3; ELET6)
A Eletrobras vai inaugurar na próxima segunda-feira um canal de denúncias para acelerar apurações de possíveis desvios de conduta, disse à Reuters o presidente da estatal, Wilson Ferreira Jr. As denúncias feitas a esse canal, operado por uma empresa externa, serão classificadas por temas e direcionadas ao Comitê do Sistema de Integridade (CSI), que fará a gestão centralizada da apuração e dos processos de responsabilização e de remediação.

Linx (LINX3)
A Linx, empresa de software de gestão para varejo, concluiu hoje a compra de 100% do Grupo Synthesis, por US$ 16,3 milhões – em uma operação que havia sido anunciada em 10 de julho. A companhia ainda poderá pagar mais US$ 9,5 milhões nos próximos três anos, valor sujeito ao cumprimento de metas financeiras e operacionais.

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A Synthesis atua no desenvolvimento e comercialização de software de automação de pontos de venda (POS) e de soluções para meios de pagamento eletrônico (TEF) e conta com subsidiárias integrais nas Américas, com destaque para México e Argentina.

BTG Pactual (BBTG12)
A partir da próxima segunda-feira (21), as units BBTG11, do BTG Pactual, deixarão de ser negociadas na B3. Conforme comunicado da companhia datado de 4 de agosto, haverá uma migração automática de todos os atuais titulares remanescentes desses papéis para a estrutura de negociação segregada. Isso significa que os acionistas receberão, para cada unit BBTG11, uma unit BPAC11 e outra BBTG12. O prazo para a migração voluntária, a custos menores, se encerrou nesta sexta-feira (veja aqui).