China aperta (mais uma vez) o cerco contra a Coreia do Norte

O país não exportou produtos de petróleo para a Coreia do Norte no mês de novembro, indo além das sanções impostas em 2017 pela ONU

Lara Rizério

Pyongyang, 12 de setembro (ACNC) - Kim Jong Un, Presidente do Partido Trabalhista da Coreia e do Comitê Estadual da República Popular Democrática da Coréia e Comandante Supremo do Exército Popular da Coréia, reuniu-se com os professores que trabalham  voluntariamente nas escolas encontradas em ilhotas, na área frontal avançada e nas regiões montanhosas e fotografadas com elas. Foto KCNA
Pyongyang, 12 de setembro (ACNC) - Kim Jong Un, Presidente do Partido Trabalhista da Coreia e do Comitê Estadual da República Popular Democrática da Coréia e Comandante Supremo do Exército Popular da Coréia, reuniu-se com os professores que trabalham voluntariamente nas escolas encontradas em ilhotas, na área frontal avançada e nas regiões montanhosas e fotografadas com elas. Foto KCNA

Publicidade

SÃO PAULO – A China está apertando o cerco contra a Coreia do Norte, conforme informa reportagem da Reuters desta terça-feira (26). O país não exportou produtos de petróleo para a Coreia do Norte no mês de novembro, indo além  das sanções impostas em 2017 pela ONU (Organização das Nações Unidas) para tentar limitar embarques de petróleo para o regime de Kim Jong-un.

Na semana passada, o Conselho de Segurança da ONU impôs limites ao comércio com Pyongyang, incluindo limitar as remessas de produtos petrolíferos para apenas 500 mil barris por ano. No último domingo, a Coreia do Norte chamou de “ato de guerra” as novas sanções votadas pelo Conselho da ONU, reafirmando que elas não o impedirão de realizar seus programas nuclear e balístico.

A China também não importou minério de ferro, carvão ou chumbo de Pyongyang no mês passado, o segundo mês completo desde as últimas sanções comerciais impostas pela ONU. O país, principal fonte do combustível para a Coreia do Norte, também não exportou gasolina, combustível de aviação, diesel ou óleo combustível para seu vizinho isolado em novembro. 

Continua depois da publicidade

Vale destacar que, desde junho, a estatal CNPC (China National Petroleum Corp) suspendeu vendas de gasolina e diesel à Coreia do Norte em meio a preocupações em não ser paga pelas mercadorias.

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.