Cidade de São Paulo tem 1º dia sem mortes por Covid desde março de 2020

Secretário municipal da Saúde atribui redução nos óbitos à vacinação contra a Covid

Agência Brasil

Vista dos prédios de São Paulo (Photo by Frédéric Soltan/Corbis via Getty Images)
Vista dos prédios de São Paulo (Photo by Frédéric Soltan/Corbis via Getty Images)

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A cidade de São Paulo teve em 2 de abril o primeiro dia sem mortes causadas pela Covid-19 desde março de 2020. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a informação foi divulgada agora porque considera o tempo usual de atraso das notificações por mortes causadas pelo coronavírus, que é de até 15 dias.

Até o momento, também não houve registro de mortes no dia 4, que pode ser o segundo dia sem vítimas do vírus em mais de dois anos. A secretaria ressalva, no entanto, que pode haver modificação nos dados de forma retroativa, caso cheguem novas informações.

A informação foi divulgada no mesmo dia em que o mundo ultrapassou os 500 milhões de casos de Covid-19 e um dia após a OMS (Organização Mundial da Saúde) ter anunciado que continua considerando a pandemia uma emergência de saúde pública internacional.

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Vacinação contra Covid

O secretário municipal da Saúde de São Paulo, Luiz Carlos Zamarco, atribui a redução nas mortes à vacinação contra a Covid-19.

“São Paulo é a capital mundial da vacina e isso nos ajudou a chegar até aqui. A população paulistana aderiu e ultrapassou 100% de cobertura vacinal completa. O resultado pode ser visto nos índices de casos e, agora, de óbito zero”, disse Zamarco.

A capital paulista tem cerca de 12,4 milhões de habitantes, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e já foram aplicadas 30,4 milhões de doses na cidade (sendo 11,7 milhões de primeira dose, 10,9 milhões de segunda dose e 353 mil de dose única).

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Também já foram usadas 6,8 milhões de primeira dose adicional e 602,4 mil de segunda dose adicional. A cobertura vacinal para a população acima de 18 anos está em 110% para a primeira dose, 106% para a segunda dose e 73,7% para ao menos uma dose adicional.

Em adolescentes de 12 a 17 anos, 102,2% dessa população já receberam a segunda dose da vacina. Em crianças de 5 a 11 anos, a cobertura vacinal é de 86,8% para a primeira dose e de 52,5% para a segunda dose.