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SÃO PAULO – A Cogna (COGN3) reportou prejuízo líquido ajustado de R$ 121,8 milhões no terceiro trimestre de 2021 (3T21). O resultado representa uma redução de 25,2% em relação ao mesmo período de 2020.
A receita líquida somou R$ 1,168 bilhão, retração de 7% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Segundo a Cogna, a queda da receita se deve as pressões de receita no ensino superior presencial e em Vasta, cujos resultados foram parcialmente compensados pelos crescimentos observados nas receitas de ensino superior EAD e PNLD.
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O lucro antes do juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) recorrente cresceu 2,7% na comparação com igual etapa de 2020, totalizando R$ 235,3 milhões.
Já a margem Ebitda recorrente alcançou 20,1% no 3º trimestre de 2021, alta de 1,9 p.p. na comparação com igual trimestre de 2020.
De acordo com a Cogna, a melhora no desempenho aconteceu em função da melhora de performance no recebimento, uma maior adimplência dos alunos e uma maior eficiência nas despesas com marketing e corporativas.
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“Essa melhora em adimplência refletiu em uma menor provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) no ensino superior pagante e nos produtos de parcelamento (PEP/PMT) comparado ao 3T20”, explica a companhia.
A geração de caixa ajustado somou R$ 192,9 milhões entre julho e setembro de 2021, aumento de 5,2% na comparação com igual etapa do ano passado.
O lucro bruto recuou 10,6% no trimestre, somando R$ 752,9 milhões.
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A margem bruta atingiu 64,4% no terceiro trimestre deste ano, redução de 2,7 p.p. em relação ao mesmo período de 2020.
O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 212 milhões, 18,7% a maior na comparação anual.
Segundo a Cogna, o resultado é consequência do efeito do aumento da taxa básica de juros que aumentou a rubrica de juros sobre empréstimos, efeito parcialmente compensado pelo impacto causado na rubrica de juros sobre aplicações financeiras.
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Endividamento
A dívida líquida da Cogna encerrou setembro de 2021 em R$ 2,983 bilhões,
Dessa forma, o índice de alavancagem, medido pela relação entre dívida liquida e o Ebitda líquido foi de 2,07 vezes, uma redução de 0,11 p.p. em relação ao 3T20.
A Cogna destaca a conclusão do alongamento do perfil da dívida com a emissão de debêntures no montante de R$ 900 milhões, captação de R$ 500 milhões na Vasta e extensão do prazo de pagamento de emissão de debêntures de R$ 220 milhões. Com as operações, o prazo médio da dívida foi de 22 meses para 28 meses.
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Cogna investe menos refletindo novo patamar de receita
O Capex e os investimentos em expansão da companhia reduziram 24,5% na comparação anual, refletindo o novo patamar de receita.
O investimento em desenvolvimento de conteúdos, de sistemas e de licenças de software manteve-se como o principal destino da alocação de recursos com 65% do total investido, alinhado à estratégia de digitalização.
Os investimentos em expansão mantiveram patamar relevante com 35% do total, devido à gastos incorridos em virtude do processo de reestruturação da Kroton já previstos desde o início do 2021 e informados ao longo do ano.
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