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As ações da Coinbase Global Inc. (C2OI34) subiram pela sétima sessão consecutiva na terça-feira (21), a mais longa sequência de ganhos da bolsa de criptomoedas, após o Bitcoin (BTC) subir para seu nível mais alto desde junho, a US$ 28.000.
Os papeis da corretora subiram 12%, atingindo o nível mais alto desde agosto, levando a ganhos acumulados de 57% em sete dias. A empresa com sede na Califórnia agora é sendo negociada a US$ 84 por ação, alta de 137% desde o início de 2023.
O movimento foi impulsionado pela rápida retomada do preço do Bitcoin, que rompeu o nível de US$ 28.000 neste mês após ter sido negociado abaixo de US$ 16.000 em novembro.
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A Coinbase anunciou ontem o lançamento de sua plataforma para clientes brasileiros após mais de um ano de gestação. A exchange de criptomoedas passou a oferecer 240 ativos digitais com suporte ao Pix, marketplace de NFTs, carteira digital e plataforma de staking.
Apesar dos ganhos recentes, Coinbase ainda acumula perdas de 53% em relação ao mesmo período no ano passado, depois de enfrentar temores de contágio em todo o setor devido à queda da FTX e às fortes pressões regulatórias.
O chamado “inverno cripto” reduziu o preço do Bitcoin em mais de 60%. O Bitcoin estava sendo negociado abaixo de US$ 25.000 por nove meses antes de disparar na semana passada.
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A subida do Bitcoin alimentou saltos mais amplos nas ações expostas à cripto na terça-feira, com Cipher Mining (CIFR) subindo 17%, Marathan Digital Holdings (MARA) saltando 13% e Bit Digital (BTBT) ganhando 11%.
A recuperação dessas ações está relacionada à desaceleração histórica vista no setor bancário, já que “as preocupações levam alguns das finanças tradicionais em direção a investimentos alternativos”, disse Edward Moya, analista sênior de mercado da Oanda.