Com inadimplência estável e spreads em alta, bancos devem sustentar margens

Spinelli aponta que menor evolução do crédito no País está sendo compensada por elevações de spread

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SÃO PAULO –  O menor ritmo de crescimento do volume total de crédito no mês de março, decorrência das medidas macroprudenciais adotadas pelo Banco Central, não foi considerado um fator negativo para os bancos pela Spinelli.

Segundo a corretora, os dados foram positivos porque mostraram que para compensar o menor crescimento do crédito, os bancos têm conseguido aumentar o spread, que subiu de 26,1% para 26,8% na base mensal. Por sua vez, o spread para pessoa física também voltou a crescer, indo de 31,2% para 32,4%, enquanto para pessoa jurídica a elevação foi de 19,2% para 19,6%.

De acordo com o analista Daniel Malheiros, responsável pelo relatório da Spinelli, não somente a elevação das taxas de spread bancário mas também a estabilidade na inadimplência deverão ajudar a manter as margens financeiras das instituições financeiras em níveis consideravelmente altos, o que consequentemente aliviará a pressão concorrencial.

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Recomendações
De acordo com a Spinelli, a recomendação de compra dentre os bancos médios fica por conta do ABC Brasil (ABCB4). Já nos bancos grandes as boas opções de investimentos são os papéis do Banrisul (BRSR6), Bradesco (BBDC4) e Banco do Brasil (BBAS3). 

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