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Apesar das vendas de máquinas agrícolas terem apresentado queda no acumulado do ano, outra forma de comercialização tem ganhado espaço no mercado. A procura por consórcio agrícola cresceu cerca de 40% nos últimos dois anos. A falta de crédito e os pagamentos mais facilitados desta modalidade têm atraído os produtores rurais.
Segundo o último levantamento da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), em meados de 2014 havia quase 63 mil consorciados no segmento, o número saltou para 88 mil neste ano, alta de 13% nos últimos 12 meses.
A opção é uma das mais viáveis para quem consegue se planejar e não tem urgência na troca das máquinas “Com a situação econômica desfavorável, em contraponto com a agricultura e pecuária em crescimento, o consórcio contribui com esse setor por seu custo baixo, prazos longos e diversidade nas formas de pagamento”, afirma o presidente da Abac, Paulo Roberto Rossi.
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Os créditos oferecidos neste tipo de operação variaram entre R$ 73,5 mil e R$ 619,9 mil. Os implementos agrícolas e rodoviários responderam pela maior parte dos contratos de consócio, com 37,3%. Seguidos pelos tratores (de roda, de esteira e retroescavadeiras), colheitadeiras e cultivadores mecanizados, com 27,3%, 22,6% e 12,8%, respectivamente.