Controladores da CSN (CSNA3) concluem acordo e acertam dividendo de R$ 2,3 bilhões

Pelo acordo, que também encerra disputas judiciais entre a família controladora da Vicunha, a CFL Participações vai se retirar da estrutura da Vicunha Aços

Reuters

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SÃO PAULO (Reuters) – A CSN (CSNA3) anunciou no final da quinta-feira que seus controladores concluíram um acordo de reestruturação de suas participações no grupo que administra a companhia e acertaram que votarão a favor de um dividendo de R$ 2,3 bilhões.

A CSN é controlada pela holding Vicunha Aços, dona de 51,24% do capital do grupo siderúrgico, que por sua vez tem em sua composição holdings de membros da família do atual presidente-executivo da CSN, Benjamin Steinbruch.

Pelo acordo anunciado na véspera, que também encerra disputas judiciais entre a família controladora da Vicunha, a CFL Participações vai se retirar da estrutura da Vicunha Aços, que passará a ser detida indiretamente apenas pela Rio Purus.

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Com isso, a CFL Ana Participações terá 10,25% das ações da CSN e a Vicunha Aços ficará com 40,99% do capital do grupo siderúrgico. Uma fatia de 3,45% ainda será detida pela Rio Iaco Participações.

O acordo entre a Vicunha Aços e a CFL tem prazo de 10 anos em que a CFL Ana não poderá vender seus papéis por nove meses e após isso poderá vender mas de maneira restrita, com direito de preferência para a compra sendo da Vicunha Aços.

Além disso, por cinco anos, a CFL Ana se obriga a acompanhar voto da Vicunha Aços ou se abster sobre deliberações de cargos de administração da CSN.

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Também na noite de quinta-feira, a CSN anunciou contrato com a CSN Mineração (CMIN3) para financiamento de exportação no valor de até US$ 1,4 bilhão com bancos estrangeiros. Os recursos serão usados para ampliação da capacidade de produção de minério de ferro na mina de Casa de Pedra, em Minas Gerais.