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A Copel (CPLE6) informou nesta terça-feira (25) que planeja lançar, até quarta-feira, a oferta de ações que levará à sua privatização.
Em fato relevante, a companhia elétrica paranaense apontou que a potencial operação poderia levantar entre R$ 4,3 bilhões e R$ 5 bilhões, com base no preço de fechamento de sua ação na segunda-feira.
A elétrica disse ainda que a operação deve ser constituída por emissão primária de ações, além da oferta secundária, tendo como vendedor o Estado do Paraná.
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Segundo a companhia, a oferta pública não contará com estrutura de ancoragem formal conforme prevista na regulamentação aplicável. “A efetiva realização da oferta está sujeita, entre outros fatores, às condições macroeconômicas e de mercado no Brasil e no exterior, à celebração de contratos definitivos e aos procedimentos inerentes à realização de ofertas públicas na forma da regulamentação vigente, fatores esses alheios à vontade da companhia”, apontou.
As ações entraram em leilão às 13h58 (horário de Brasília) desta terça antes da divulgação do fato relevante, com alta de 1,72%, a R$ 8,27. Após o comunicado, os papéis chegaram a subir mais de 2%, mas fecharam em alta de 1,85%, a R$ 8,28.
O “follow on” de privatização, que foi inspirado na operação da Eletrobras (ELET6), deve ir a mercado mesmo sem haver uma definição sobre condições consideradas importantes para a operação que estão pendentes de análise por órgãos de controle.
O Tribunal de Contas da União (TCU) ainda precisa definir o bônus de outorga que a Copel deverá pagar pela renovação da concessão de três usinas hidrelétricas, em operação atrelada à oferta de privatização. O processo começou a ser apreciado pelo plenário da Corte no início de julho, mas foi interrompido por um pedido de vista do ministro Vital do Rêgo.
O ministro disse que poderia trazer o caso novamente ao plenário antes do prazo regimental de 30 dias, que encerra no início de agosto. Por ora, o processo não entrou na pauta de julgamento do TCU desta semana.
Em paralelo, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Paraná deverá fixar o preço mínimo para que o governo venda suas ações na oferta. Assim como no caso da Eletrobras, esse preço não se tornará público.
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(com Reuters)