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SÃO PAULO – Bolha imobiliária é um dos assuntos do momento: a sua existência no Brasil é altamente questionada entre diversos especialistas – com milhares de opiniões divergentes de cada um. Procurando fomentar a discussão, a corretora Rico, criou um vídeo, contando com a participação de sua equipe, liderada por André Moraes, com a participação de Mário Giangrande, CEO (Chief Executive Officer) da incorporadora BKO.
Ávido leitor do InfoMoney, André Moraes destaca opinião de duas pessoas, veiculadas aqui no portal: “Sr. Dinheiro” e Robert Shiller, prêmio nobel de economia de 2013, que acreditam na existência de uma bolha no Brasil. O analista, por sua vez, tem a opinião contrária dos economistas e a expôs em vídeo – pondo em pauta as suas dúvidas a existência da bolha.
Claro que a não existência de uma bolha não indica, necessariamente, a qualidade das empresas imobiliárias como bons investimentos, sendo que a própria Rico não indica nenhuma dessas companhias em sua carteira recomendada. Estão todas endividadas e com custos estourando, fora de que os próprios temores da bolha ajuda a pressionar as ações.
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Para Giangrande, embora o principal motivo de que se falhe de bolha seja o avanço do preço dos imóveis – que, para ele, existe por conta da oferta e demanda -, é válido lembrar que antes do plano real não havia crédito para a compra de imóveis. Avaliar a história do mercado imobiliário, portanto, mostra que ele é bastante diferente dos EUA pré-2008 ou o Japão do início da década de 1990, as duas mais famosas bolhas imobiliárias da história recente.
O mercado do crédito imobiliário no Brasil não pode ser comparado com os EUA pré-2008, por exemplo: lá, o crédito tomava 80% do PIB (Produto Interno Bruto), enquanto a penetração por aqui é próxima de 6%. Esse é o principal fator para que as pessoas envolvidas não acreditem na existência: ainda não existem muitos investidores tomando grandes créditos para comprar imóveis e revendê-los.
Confira o vídeo:
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