Corte de rating espanhol e indicadores dos EUA fazem risco-País fechar em alta

SÃO PAULO – O indicador de risco-País encerrou a sessão desta sexta-feira (28) em alta de oito pontos-base, atingindo 235 pontos. O dia movimentado trouxe notícias negativas no front internacional e surpresas na agenda de indicadores norte-americana.

Na Europa, a Espanha teve seu rating rebaixado de “AAA” para “AA+” pela Fitch Ratings, que avaliou os encargos da dívida do país e previu uma diminuição na taxa de crescimento econômico do páis no médio prazo. Apesar da expectativa negativa, após a ação de rating, a perspectiva para as notas de crédito espanholas manteve-se em “estável”.

Já a agenda norte-americana não ajudou a melhorar o humor dos mercados. O núcleo do índice de preços PCE (Personal Consumption Expenditures), divulgado pelo Departamento de Comércio dos Estados Unidos, registrou alta de 0,1% durante o mês de abril, em linha com as expectativas dos analistas. 

No mesmo sentido, a renda dos norte-americanos avançou 0,4%, também em linha com a expectativa do mercado e com a leitura do mês anterior. Por sua vez, os gastos da população não apontaram variação em abril, decepcionando expectativas de um avanço de 0,3%. No mês anterior, a alta foi de 0,6%.

Também mexendo com a confiança dos investidores, a confiança do consumidor norte-americano medida pela Universidade de Michigan subiu para 73,6 pontos, acima dos 73,2 esperados. Já o Chicago PMI, que mede a atividade industrial da região, atingiu 59,7 pontos, abaixo das expectativas de 60 pontos.

Global 40
O principal título da dívida externa brasileira, o Global 40, encerrou em baixa de 0,26% na noite desta sexta-feira, cotado a 132,20 centavos de dólar.

Refletindo o desempenho dos principais títulos da dívida externa brasileira, o indicador de risco Brasil calculado pelo conglomerado norte-americano JP Morgan encerrou a 235 pontos-base.

Confira abaixo as cotações dos principais ativos da dívida externa brasileira: