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O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) nos Estados Unidos ficou estável em julho, na comparação com junho, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (10) pelo Departamento do Trabalho americano.
A inflação para o consumidor ainda sobe 8,5% no acumulado em 12 meses, uma desaceleração em relação a junho (+9,1%). Os dados vieram melhor do que o esperado pelo mercado, pois o consenso era de uma alta de 0,2% na base mensal e 8,7% na anual, segundo a Refinitiv.
Após a divulgação do resultado, o Ibovespa futuro passou subir mais de 1% e o dólar passou a cair, para R$ 5,04. Os índices das bolsas americanas também passaram a subir forte (acompanhe aqui o movimento das bolsas ao vivo):
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• Dow Jones Futuro (EUA), +1,07% (às 9h19 era +0,31%)
• S&P 500 Futuro (EUA), +1,52% (às 9h19 era +0,39%)
• Nasdaq Futuro (EUA), +2,02% (às 9h19 era +0,48%)
Os preços ao consumidor têm subido não só nos EUA, mas em todo o mundo, devido a vários fatores, incluindo gargalos nas cadeias de suprimentos globais, estímulos fiscais maciços adotados pelos governos no início da pandemia de Covid-19 e, mais recentemente, a invasão da Rússia à Ucrânia.
Mas o CPI americano ficou estável no mês passado porque a gasolina ficou 7,7% mais barata e compensou as altas nos índices de alimentação e residência, segundo o Departamento do Trabalho (Bureau of Labor Statistics, ou BLS na sigla em inglês).
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Energia x alimentos
O recuo no preço da gasolina fez com que o índice de energia caísse 4,6% em julho, mas em 12 meses o preço do combustível ainda acumulada alta de 44,0% e o de energia, 32,9% (uma desaceleração em relação à alta anual de 41,6% registrada em junho).
Já o preço dos alimentos continua a subir (+1,1%), puxada pela inflação da alimentação em casa (1,3%). Em 12 meses, a inflação de alimentos acumula alta de 10,9%, o maior patamar desde maio de 1979.
Já o núcleo do CPI, que exclui alimentos e energia (cujos preços são mais voláteis), subiu 0,3% na comparação mensal (a menor alta desde março) e 5,9% na anual. Os indicadores também ficaram abaixo do consenso Refinitiv (0,5% e 6,1%).
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(Com Reuters)
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